Na virada do século, o Metallica não estava gozando de muito sucesso comercial; na verdade, o grupo estava vivendo um de seus piores momentos. Os problemas eram a dar com pau, entre eles estavam a briga infrutífera do baterista Lars Ulrich com o Napster, que fora o programa pioneiro de compartilhamento de arquivos musicais; o vício em álcool do frontman James Hetfield escalonava a cada dia e era questão de tempo para que tudo se descarrilhasse de forma aguda.
E calma lá que pouca desgraça é bobagem! O relacionamento entre os músicos estava absurdamente desgastado, o que resultou em atribulações além do tolerável e admissível. Lars e James, por exemplo, brigavam como cão e gato; o subestimado baixista Jason Newsted era uma espécie para-raios das frustrações, raiva e problemas dos músicos e banda. E é claro que para tudo há um limite, e o basta de Newsted aconteceu em janeiro de 2001, quando pediu o chapéu e deixou a banda.
De maneira sucinta, o Metallica era um problema em forma de banda. Há grupos, no entanto, que conseguem passar pelo inferno astral canalizando toda energia para composição de um repertório caprichado. Black Sabbath, por exemplo, estava aos pedaços quando o vocalista Ozzy Osbourne foi demitido em 1979; o grupo, mesmo com avarias, conseguiu reunir forças para edificar um trabalho bacana, que fora o Heaven and Hell, de 1980.
O Metallica foi o extremo oposto! James e companhia conseguiram sufocar todo resquício de inspiração e genialidade musical em um repertório desastroso. Sob o nome de St. Anger, as onze canções composta em tal atribulada época vislumbrou a luz do Sol, infelizmente.
Dessa forma, vamos te provar com 5 justificativas que St. Anger é um desastre do começo ao fim!
Falta do DNA musical
O Metallica sempre mostrou um comichão de sempre querer inovar. Não há um álbum igual ao outro. E é claro que tal fato pode pender a balança para o lado positivo ou negativo. Mesmo assim, uma linha mestra composta por riffs e solos grandiosos, conteúdo lírico profundo e em sintonia com as linhas instrumentais e muito vigor sempre nortearam a carreira do Metallica.
St. Anger, porém, se perde ao querer colocar a carroça na frente dos bois! Primeiro, fixa-se bases sólidas, depois coloca-se os penduricalhos para dar o tão almejado ar de inovação musical. O disco não entrega de forma satisfatória nem uma coisa, nem outra.
Produção
O produtor Bob Rock já tinha provado seu valor profissional no álbum Metallica (1991), onde alcançou um patamar sonoro de causar inveja em muitas bandas. Ou seja, Bob não era um aventureiro qualquer tentando a sorte no mercado musical; ele tinha milhagem o suficiente para criar um trabalho bem timbrado, no mínimo. Apesar disso, Rock imprimiu no disco um dos mais pavorosos timbres e sons já ouvidos na música contemporânea. A sonoridade de St. Anger é uma ameaça ao sentido da audição.
Esqueceram os solos
Um álbum de uma banda de thrash metal sem solos de guitarra é a mesma coisa que um disco de hard rock sem balada ou um trabalho de power metal sem canções aceleradas. Não casa, fica uma sensação horrível de vazio. Kirk Hammett poderia ter sacado o arroz com feijão, isto é, solos em pentatônica, que já estaria de bom tamanho. Não era necessário agregar escalas exóticas e modos; era só fazer o básico, mas com primor.
Lata de Neston
O timbre de bateria de Lars em St. Anger não dá para ser citado de outra forma que não seja no deboche e zombaria! Ulrich sempre fora minimalista em seu playing, o que é perfeitamente aceitável e funciona na maioria das vezes. Agora, é o ápice do desleixo entregar como saldo final um trabalho tão amador como é facilmente percebido nos primeiros minutos de audição do disco. Com respeito às latas de alumínio dos alimentos, mas nivelar a tonalidade de uma bateria aos recipientes metálicos é uma baita mancada.
Capa
Diferente da maioria dos estilos musicais, o público rock e metal tem apreço por um trabalho gráfico bem-feito e ilustrações criativas. Contudo, até neste quesito, St. Anger fica devendo, e muito, pois traz apenas um punho cerrado na capa. Se o intuito era ornar com o conteúdo musical; bem, a missão foi concluída com sucesso, já que a imagem é tão bisonha e inexpressiva quanto as músicas.
Eu acho esse álbum muito bom. St Anger, Frantic, Some Kind Of Monster e The Unnamed Feeling estão entre as minhas preferidas. Agora se disserem que Reload é um lixo eu concordo.
Reload não é um lixo. Lixo é o St. anger
É um dos meus álbuns favorito…
Sou fã do Metallica a 30 anos e não me atrevo a ouvir nada de 92 pra frente deles…. NADA. SEI que tem coisa boa, SEI que tem coisa ruim mas, preciso de uma boa preparação mental para absorver tudo…quem sabe um dia.
Realmente pelo ficou uma porcaria comparado ao histórico que a banda carrega!!Parece mais um cover mal tocado do Rammstein misturado com new metal e Reloud tudo ao mesmo tempo, kkkkkkkkkkkkkkk
Eu acho um bom álbum, é preciso levar em consideração o momento pelo qual a banda passava e mesmo assim conseguiram gravar. Apontem aqui qual foi a banda que conseguiu gravar discos perfeitos durante toda a carreira. Todos temos altos e baixos, afinal, o metallica continua mostrando que é foda!
Acho que todos os críticos de Rock ama esse álbum,porque as críticas são sempre ácidas,deprecivas e destrutivas.
Acho esse bom, tem músicas que vai muito bem ao vivo!
St Anger é um álbum que mostrou o Metallica daquela época, aliás todos os álbuns do Metallica são sinceros, é como se fosse um termômetro, a cada lançamento mostrar como a banda é de verdade.
Por isso gosto Metallica, eles fazem aquilo que gosta que é Rock sem frescuras ou modismo, prova disso é o último álbum “72S” um álbum que não está nem aí para críticos, modismo e fans Chatos, um dos melhores do Metallica!
Acho que o Metallica assimilou pra eles muitos problemas que a música é o heavy metal sofria na época. O caso de nepester mesmo , eles fizeram o que muitas bandas queriam ter feito na época. Mas todos os ódios caíram sobre eles pois foram os únicos que tiveram coragem de bater de frente. O st anger foi na minha opinião mais um disco a qual não tiveram medo de arriscar. Tentaram mudar mais uma vez experimentando o new metal da época. Podem ter exagerado mas tentaram . O som de bateria de lata vejo como se fosse eles dizendo ao público, estamos recomeçando. Por isso soe como eles numa garagem . Algo como enterre o passado e siga em frente. Por isso respeito esse disco . A fase que passaram foi quase o fim da banda. Ninguém arriscou tanto e conseguiu se manter no topo. METALLICA sem dúvida é a maior banda de metal da história.
Na minha opinião.
Realmente St.Anger deixou uma impressão muito estranha em relação à musicalidade anterior da banda, que já vinha estranha nos albuns Load e Reload… Com toda aquela fase ruim depois da saída de Newsted, invés de melhorar parece e piorou….
Realmente deixar os solos de lado foi paia, mas é um puta play cheio de ódio, temas depressivos, riffs insanos e uma bateria que te espanca. Um bom fã de thrash, grind, punk e hardcore entende esse álbum. Não indicado para apreciadores de power metal e baladas de hard rock.
Eu tenho o DVD do documentário do St. Anger aqui. Kirk tentou colocar seus solos mas foi barrado pelo Lars e ficou muito bravo. Lars nem sempre foi minimalista em sua bateria. Até o quarto disco ele tinha um setup grande e usava outros recursos que foi abandonando depois conforme o som da banda empobrecia.
Esse disco é um lixo.Que fase horrível!