O Metallica lançou no dia 04 de junho de 1996 o álbum Load, seu sexto trabalho de estúdio, porém não teve tanto sucesso quanto seu antecessor, Metallica, mais conhecido como Black Album, de 1991.
Mas Load não é tão carente de qualidade como qualquer outra obra do Metallica após o Black Album, na verdade, é um trabalho consistentemente emocionante e notavelmente ousado e vale a pena ser revisitado sem preconceito.
Sendo assim, a Loudwire listou algumas razões pelas quais Load é muito melhor do que você pensa. Confira abaixo:
1. É tão pesado quanto o Black Album
Limpe a cera dos ouvidos e você perceberá que músicas do Load como Ain’t My Bitch, King Nothing e Wasting My Hate são tão pesadas quanto Enter Sandman ou Wherever I May Roam. E mesmo Bleeding Me e The Outlaw Torn não ficam muito aquém da colossal Sad But True, do Black Album.
2. Cite um álbum de thrash importante e menos decente lançado em 1996
Goste ou não, o thrash metal praticamente perdeu o fôlego e as ideias inovadoras no início dos anos 90, então não se pode culpar o Metallica por ter bom senso e coragem para explorar novos sons em Load. Anthrax, Megadeth e, até mesmo, Slayer estavam tentando algo novo em meados dos anos 90, e as bandas menores de thrash que não faziam, ou não podiam fazer, o mesmo geralmente se desfaziam nessa época.
3. Mais Low-End também conhecido como “Big Bottom”
Embora a banda tenha tentado esse truque em algumas músicas isoladas de álbuns anteriores, Load é o primeiro disco do Metallica totalmente gravado com as guitarras de James Hetfield e Kirk Hammett afinadas em mi bemol, seguindo o exemplo dado por todos, desde Black Sabbath a Van Halen.
4. Mama Said pode muito bem ser a melhor balada deles
O Metallica nunca será lembrado como uma máquina de escrever baladas, mas como eles insistem em gravá-las, Mama Said é um desvio mais genuinamente sincero do que The Unforgiven.
5. Hetfield… Do coração!
Load é o álbum com algumas das melhores e mais pessoais letras de James Hetfield. Seja analisando o relacionamento complexo com sua mãe em Mama Said e Until It Sleeps, ou o estresse desnecessário de procurar problemas transmitido em Wasting My Hate – uma música inspirada na estrela country Waylon Jennings.