O vocalista e guitarrista Max Cavalera (Soulfly, Cavalera Conspiracy, Go Ahead And Die, ex-Sepultura) concedeu uma entrevista ao canal Heavy 1 TV / Hard Force, onde relembrou o processo de composição do icônico álbum Roots (1996), que proporcionou ao grupo a experiência de viver alguns dias, tocar e gravar com uma tribo Xavante, no Mato Grosso.
Confira a seguir um trechinho da entrevista de Max Cavalera:
“Não foi fácil! Eu disse a Glória [Cavalera, esposa e ex-empresária do Sepultura] sobre a nossa ideia e ela ficou rindo: ‘vocês não são o Michael Jackson. Como vocês vão para uma tribo? Nós não temos os meios e o dinheiro para isso’. Aí, eu disse: ‘por isso eu tenho você, para fazer isso acontecer (risos)’.
E ela fez acontecer! Depois de muita conversa com a gravadora e, claro, depois de encontrar as pessoas certas no Brasil para organizar aquilo tudo. Não era mais sobre música, era uma expedição geográfica nacional, com mochilas e indo para o meio da floresta.
Foi influenciado por Paul Simon. Eu acredito que Graceland [álbum do Paul Simons lançado em 1986] foi o disco que mais me inspirou a fazer o Roots, porque Paul Simon foi para África do Sul, ele e o produtor. Eles ficaram lá por seis meses e gravaram com todos os tipos de músicos. É um álbum incrível.
Com isso, uma lâmpada se ascendeu na minha cabeça: ‘nós podemos fazer isso com o metal’. Nunca tinha sido feito antes, então, eu tenho muito orgulho de termos conquistado isso”.
A entrevista completa (em inglês) com Max Cavalera pode ser conferida no player abaixo: