Nos últimos tempos, os irmãos Max e Iggor Cavalera regravaram alguns álbuns que criaram na época do Sepultura. Trabalhos como Morbid Visions (1986), Bestial Devastation (1987) e Schizophrenia (1987) receberam uma produção mais limpa.
Durante entrevista ao canal australiano Everblack, Max Cavalera refletiu sobre as regravações de álbuns do Sepultura. De acordo com o artista, a abordagem do trabalho foi como colocar um novo e poderoso motor em um carro quebrado.
“As músicas estavam presas no tempo e nós meio que as trazemos de volta à vida com essas novas gravações. Foi como tivéssemos um carro quebrado na garagem, então, deixamos ele na mão de um mecânico muito bom para colocar um novo e poderoso motor. Ainda é o carro velho, mas ele está com este poder vindo do motor”.
Max pontuou: “Nós não mudamos as músicas. As composições são ótimas, então, não mexemos nisso. Nós só as deixamos melhores e soando de forma matadora com um som atual, mas sem ter uma pegada moderna. Queríamos que soassem bem”.
O bate-papo na íntegra está disponível no tocador abaixo:
