Max Cavalera cita as suas influências musicais e revela apelido de sua primeira guitarra

Max Cavalera conseguiu alcançar um feito raro para um músico brasileiro: entrar na lista dos maiores nomes do heavy metal mundial. Com o Sepultura, o músico colocou no mercado discos como Beneath the Remains (1989), Arise (1991), Chaos A.D. (1993) e Roots (1996), os quais foram fonte de inspiração a muitos outros artistas e grupos.

Mesmo influenciando uma geração de novos nomes do metal, Max também teve os seus heróis na música pesada, que serviram de base para o seu som. Dias atrás, ele conversou com Julian Landin, da rádio WSOU 89.5 FM, e aproveitou a oportunidade para citar as suas influências musicais.

“Não sei se pode considerar o Queen uma banda de metal, mas foi o meu primeiro contato com o estilo. Vi um show do Queen no Brasil em 1981. Isso meio que abriu as portas para eu me tornar um roqueiro.

Eu ouvia muito AC/DC, Judas Priest, Iron Maiden e Black Sabbath! E conforme o tempo foi passando, fui curtindo coisas mais pesadas. A gente queria ouvir um som mais pesado do que o AC/DC e o Maiden, então, descobrimos o Motörhead.

O Motörhead foi um divisor de águas, a banda nos deixou maluco com o vocal do Lemmy e tal. O Motörhead abriu as portas para grupos como Slayer, Venom, Bathory, Mercyful Fate e Voivod, e eu ainda ouço o mesmo som de 1983”.

Já em relação a sua primeira guitarra, Max disse o seguinte: “A minha primeira guitarra foi uma que eu coloquei o apelido de Rotten [podreira, em uma tradução livre], porque ela era um instrumento bem ruim. Quando eu a tocava, entrava até farpas nos meus dedos, começava a sangrar e tudo mais.

Eu a vendi! Depois de um tempo, tentei comprá-la de volta, mas o cara não quis me vender. Mas tudo bem, sei que ela está em boas mãos; ela está com um amigo do Brasil. Eu só queria tê-la para dar aos meus filhos”.

Confira o conversa na íntegra aqui:

2 comentários em “Max Cavalera cita as suas influências musicais e revela apelido de sua primeira guitarra”

Deixe um comentário (mensagens ofensivas não serão aprovadas)