Em 1983, o Marillion colocou na praça o debute Script For A Jester’s Tear, o que lhe concedeu a primeira oportunidade de excursionar pelos Estados Unidos. Depois da tour, o quinteto começou a trabalhar em seu segundo registro de estúdio.
Contudo, as coisas não foram tão fáceis como os músicos imaginavam e ou queriam. Em bate-papo com a revista inglesa Classic Rock, o tecladista Mark Kelly deu detalhes de como foram os trabalhos para o segundo full length.
“Nós usamos todo o material que tínhamos para a criação de Script. Precisávamos criar um material que valesse a pena para o segundo álbum, então, tivemos que começar do zero, praticamente”, explicou.
“Sentimos que estávamos sob muita pressão para criar um material que valesse a pena para o álbum”, continuou. “E não estávamos fazendo isso muito bem, para ser honesto”, pontou.
Na mesma entrevista, o ex-vocalista do Marillion, Fish – nascido Derek William Dick -, tentou ver o álbum sob a perspectiva do copo meio cheio.
“É um álbum de transição”, disparou o cantor. “É claro que poderia ter sido mais forte em alguns aspectos, mas éramos muito jovens, poxa vida. Nós já achávamos fantástico a possibilidade de fazer álbuns e viajar pelo mundo”, concluiu.
Apesar das críticas dos músicos, Fugazi, que saiu em março de 1984, rendeu dois singles: Punch And Judy e Assassing e alcançou a quinta posição das paradas inglesas. O disco já passou da marca das cem mil cópias vendidas em todo mundo.