Lemmy Kilmister (Motörhead) desprezava bandas como Limp Bizkit e Slipknot

Depois que o grunge foi para o beleléu em meados dos anos 90, o mercado musical já tratou de arrumar uma peça de reposição, e o escolhido fora o nu/new metal. A primeira onda do estilo foi liderada pelo Korn, que trouxe no pacote nomes em ascensão como Limp Bizkit, Coal Chamber, Kittie, Deftones e Disturbed.

O então novo estilo de metal conseguiu aderência em boa parte do público, principalmente o norte-americano; no entanto, nomes veteranos da música pesada como Lemmy Kilmister (Motörhead) desprezava solenemente tais bandas.

Durante uma entrevista à revista Ear Candy, em junho de 2000, Lemmy mostrou toda sua aversão aos novos queridinhos de cena metal.

“Eu não entendo o sucesso de grupos como Limp Bizkit”, declarou Kilmister. “O som deles é um lixo”, disparou. “Quando se tem 17 anos, você não quer curtir uns putos velhos como eu; a garotada quer novidade, mas esse Slipknot, com essas máscaras de oxigênio, é uma porcaria”, acrescentou.

“E eu sei uma merda quando a ouço, pois tenho ouvido isso a vida toda”, continuou. “Acredite em mim, essas bandas são umas merdas. Muitas dessas novas bandas têm um riff e nenhuma música”, pontuou. “Fui criado para admirar músicas, sons bons e bem elaborados”, concluiu.

Já numa entrevista ao Hot Press, na mesma época, Lemmy não aliviou nadinha para o controverso Marilyn Manson: “Muito falatório para pouco som! Ele precisa criar algumas músicas decentes”.

Kilmister morreu no dia 28 de dezembro de 2015, em Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos, vítima de um câncer de próstata. O músico faz uma falta danada, seja pelo seu som, opiniões e humor ácido.

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