O oitavo trabalho de estúdio do Metallica, St. Anger, lançado em 2003, é o alvo predileto dos fãs para ocupar o posto de álbum mais odiado do quarteto thrash metal. Da falta de solos de guitarra ao timbre da bateria, a turma não alivia para o disco.
Quem defende St. Anger, bem como toda discografia, com unhas e dentes, é o baterista Lars Ulrich. Em recente entrevista ao fanzine So What!, Ulrich afirmou que não se arrepende de nada na carreira do Metallica.
Lars disse: “Estou muito contente em como as coisas estão agora e como tudo se desenrolou no passado. Arrependimento é uma palavra interessante porque há muito peso nela. Acho que, como seres humanos, você não pode não se arrepender das coisas que fez no passado. Além disso, arrependimento não significa necessariamente que você deseja mudar o que foi feito no passado”.
O baterista completou: “Há 5.000 opiniões diferentes sobre como o …And Justice for All soa; o Black Album soa de seu jeito, devido as escolhas que foram feitas para o disco. E mais, o jeito que o Black Album veio a ser tem a ver com as escolhas feitas em …And Justice for All.
Você não pode ter o Death Magnetic sem as escolhas feitas no St. Anger. Então, está tudo interligado de uma forma tão amarrada que torna essa conversa algo inútil. Tudo faz parte de um quadro maior, com isso, eu estou muito bem em aceitar a jornada”.
O bate-papo pode ser lido a íntegra aqui.