Paul Stanley ainda acredita que o Kiss pode seguir em frente mesmo sem os integrantes originais. Atualmente em uma turnê de despedida, chamada End of the Road, a segunda da carreira da banda, o Kiss tem, pela frente, um futuro sem Stanley e Gene Simmons.
Foi o que disse o guitarrista em entrevista à revista Paste. O Kiss, afinal, não conta mais com Ace Frehley e Peter Criss, integrantes da formação clássica. Hoje, eles são substituídos por Tommy Thayer e Eric Singer, respectivamente.
“Acho que a longevidade pede por mudança. E para que algo continue de forma viável, isso significa todo o tipo de mudança na equipe. Certamente, um exemplo disso seria em um time esportivo ou um exército. Quando você tem uma causa comum ou algo no qual você acredita, se alguém deixa o barco ou não mostra o mesmo rendimento, é substituído”, ele diz, ao ser questionado sobre a possibilidade de ser substituído, assim como Simmons, deixando o Kiss sem um integrante da formação clássica da banda.
“Estou bastante consciente da minha própria mortalidade”, ele diz. “Embora eu adoraria seguir para sempre, eu não vou.”
“Toda essa explicação é para dizer que eu teria muito orgulho ao saber que podemos continuar com a banda depois que eu já não estiver lá”, diz Paul Stanley. “Isso seria o maior teste para a nossa credibilidade.”
A história do Kiss substituir Gene Simmons e Paul Stanley é vinculada há algum tempo. Simmons já indicou a possibilidade, o empresário do grupo comparou a banda à marcas como Pepsi e Doritos que seguirão por anos.
Já Frehley, um dos já substituídos no Kiss, não suporta essa ideia. Ele, por exemplo, em 2016, disse entender as frases de Simmons e Stanley sobre também serem substituídos pela banda, como desculpas pelo o que fizeram com ele e Criss.
“Essa história é a coisa mais ridícula que eu já ouvi eles dizerem”, falou Frehley. “A única razão para eles dizerem coisas como essa é para validar o fato de que existem outros dois caras na banda que não são integrantes originais. Eles estão tentando racionalizar com os fãs. É como se o Mick Jagger dissesse que, depois que ele e o Keith Richards morressem, os Rolling Stones seguiriam com outros com outros dois caras. Isso é uma piada.”
Fonte: Rolling Stone Brasil