KISS: O que Paul Stanley mais odeia na música?

Uma das maiores bandas de rock da história com uma carreira de aproximadamente 50 anos, Kiss acumulou sucessos e legiões de fãs, mas nem tudo é perfeito para o guitarrista e vocalista Paul Stanley, que detesta um detalhe em particular no trabalho musical.

Como Ultimate Classic Rock relembrou, Stanley é grande crítico das turnês de shows extensas com muitas datas – e já falava disso nos anos 1970. Vale lembrar como, atualmente, Kiss está na “End of The Road,” turnê de despedida dos palcos que foi adiada diversas vezes (principalmente por conta da pandemia de Covid-19).

Durante entrevista à Louder Sound em fevereiro de 2023, o músico relembrou uma briga com Bill Aucoin, empresário, nos anos 1970. “Fiquei com raiva e ele disse: ‘Paul, é meu trabalho marcar shows para vocês, e cabe a vocês me dizerem quando parar'”, afirmou. “Foi uma epifania para mim, porque realmente depende do músico decidir o quanto e quando é o suficiente”.

“Então, quando Kiss faz turnês, é porque nós escolhemos, e não porque nos mandam. Os músicos precisam lembrar como o empresário trabalha para eles; eles não trabalham para empresário ou produtor de shows”.

“É infeliz quando há situações que tiram vantagem de artistas, particularmente quando estão influenciados por conta de álcool ou drogas, e quando estão trabalhando à exaustão, além do que é saudável,” continuou Paul Stanley. “Infelizmente, alguns músicos já não são saudáveis para começo de conversa, e esse ciclo sem fim pode levar à tragédia, como já vimos”.

Em outro momento da conversa, Stanley foi questionado como ficará quando, enfim, Kiss se aposentar dos palcos (se esse dia existir). “Meus pensamentos sobre isso estão mudando, ainda mais à medida na qual a turnê se aproxima dos estágios finais. Falar do fim de forma teórica é uma coisa, mas ver o fim iminente é outra,” respondeu.

“É assustador, parte de uma escolha intelectual, mas é impossível não sentir impacto emocional. Penso cada vez mais sobre isso o tempo todo, e esses shows se tornam mais preciosos e significativos à medida na qual chegam ao fim. Mas, enquanto isso, quebraremos tudo e explodir o máximo de coisas possíveis”.

Fonte: Rolling Stone Brasil

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