Parte da equipe técnica do KISS está atribuindo a morte do roadie de guitarra, Francis Stueber, 53 anos, aos fracos e insuficientes protocolos de segurança e prevenção à Covid-19. Depois de meses de pausa forçada por conta da pandemia do novo Coronavírus, a banda mais quente do mundo retomou a perna norte-americana de sua derradeira turnê mundial, intitulada End of the Road World Tour, em agosto, com um show no Xfinity Center, em Mansfield, Ohio.
Segundo os roadies, a falta de testes e o não uso de máscaras nos bastidores são alguns dos fatores que os colocam em situação de risco e vulnerabilidade ao vírus. Vale lembrar que os líderes do grupo, Paul Stanley (vocal, guitarra) e Gene Simmons (baixo, vocal), testaram positivo para Covid-19, em agosto e setembro deste ano, respectivamente.
Em nota enviada à revista Rolling Stone, o KISS se defendeu das acusações de não conformidade aos protocolos de segurança e prevenção à Covid-19.
“Estamos profundamente tristes pela perda de Francis, ele foi um amigo e colega de 20 anos, não há como substituí-lo. Milhões de pessoas perderam alguém especial para este vírus horrível e nós encorajamos todos a se vacinarem. Por favor, proteja você e seus entes queridos.
A nossa End of the Road World Tour tem protocolos de segurança à Covid, que atendem as diretrizes federais, estaduais e locais. No entanto, é uma pandemia global, com isso, não há uma maneira infalível de viajar sem algum elemento de risco”.
Robert Long, chefe da equipe técnica do KISS, afirmou que o grupo sempre forneceu testes, máscaras, termômetros e desinfetantes. Long também enfatizou que leva os protocolos de segurança a sério e sempre deixou o canal de comunicação aberto com a equipe caso algum profissional precisasse de ajuda.