O começo de carreira de quase todo profissional é desafiador e as oportunidades que surgem devem ser agarradas com unhas e dentes. Os primeiros passos no campo profissional para o guitarrista Kiko Loureiro, por exemplo, não foram essencialmente no heavy metal.
O primeiro contrato profissional do guitar hero brasileiro foi com o grupo pop Dominó. Durante bate-papo com o apresentador Igor Coelho – Igor 3K -, do podcast Flow, Kiko recordou o período em que tocou na boy-band tupiniquim.
Loureiro disse: “Eu toquei no Dominó, era uma boy-band, era um produto de Gugu Liberato! Teve a fase do Menudo, quando eu tinha uns doze anos de idade, e logo depois veio o Dominó. Eles fizeram a seleção de caras que conseguiam dançar e cantar bem; depois tinha o lance dos playbacks e de pegar músicas que já eram sucesso fora do país para fazer a versão brasileira.
Já vinha tudo pronto, só precisava colocar a voz e a estrutura de marketing para lançar. No caso do Gugu, ele tinha o programa de TV.o que ajudava muito a bombar a banda”.
Kiko continuou: “Os caras começaram quando tinham uns treze anos; por volta dos dezoito anos, eles já queriam ter uma banda para acompanhar, porque o playback já não era tão legal. Com isso, o Afonso Nigro, que era um super músico, cantor e guitarrista, ia em muitos shows, e foi na apresentação de uma banda em que eu tocava, que era a Chave.
Ele me viu tocando e me convidou para tocar no Dominó! A banda ainda tinha o Marco Antunes, primeiro baterista do Angra, e o tecladista era o Fábio Ribeiro. A gente fazia um som mais para o metal e os caras ficavam dançando nos eventos que a gente fazia em feiras agropecuárias”.
O guitarrista completou: “Fiquei um ano e pouco com eles! Mas valeu muito, porque foi uma experiência de vida de músico. Até então, eu só tocava guitarra em casa ou no barzinho perto de casa. Então, surgiu a oportunidade de tocar com essa banda pelo Brasil, e eu aceitei”.
A entrevista completa está disponível aqui:
