Kiko Loureiro, renomado guitarrista brasileiro com longa história no grupo Angra e, atualmente, integrante da icônica banda americana Megadeth, é conhecido também por explorar a linguagem instrumental mesclando o rock à música brasileira em seus mais de 25 anos de carreira.
Após quatro álbuns de estúdio, com o virtuosismo e lirismo melódico da guitarra sendo os protagonistas nas suas composições, Kiko prepara o lançamento de seu quinto trabalho, produzido em Los Angeles e mixado na Inglaterra.
Para os fãs ansiosos em ouvir uma prévia do novo álbum, o belíssimo single, intitulado EDM (e-Dependent Mind), já está disponível em todas as plataformas digitais e ganhou versão exclusiva em vídeo.
Conceito clipe “EDM (e-Dependent Mind)” produzido pelo renomado Léo Liberti.
“O clipe mostra de forma crua e direta o quanto estamos nos “holofotes” das mídias sociais, interações virtuais e o quanto não nos relacionamos. Usamos o celular para comer, educar, para nos exibir, nos exercitar, de fato utilizamos a tecnologia (ferramenta maravilhosa quando usada de forma consciente) para apresentar uma realidade fictícia e vazia. E passamos esse legado adiante.
A estética do clipe apresenta isso de forma reta: Corredores vazios, um local escuro no qual existem diversos holofotes voltados aos atores. A fotografia é soturna, quase sombria. Apareço em diversos locais ao mesmo tempo, mostrando a rapidez das imagens e essa coisa “multitela”, “multireal”. Porém vemos corredores vazios, movimentos de transição entre realidades, nos deixando perdidos em relação ao espaço e ao tempo da obra.
As telas dos celulares que mergulhamos são negras. Não há imagem, assim como no prato de comida. Os corredores são vazios, tudo é raso e não há conteúdo.
No final, a quarta parede é quebrada e percebemos que nós que estamos sendo mortos (à facada, ou seja, de forma dolorida e nua) pela tela do celular.
No pós clipe percebemos que uma mulher deixa seu filho se afogar por estar prestando atenção no celular. Nem na televisão (onde o clipe estava passando) ela estava focada.
E o principal, estamos vendo essa metalinguagem da tela de um celular ou de um computador. A pergunta que fica é: onde nós estamos?”
Seguindo o conceito tecnológico de código aberto, Kiko propõe com esse novo álbum que as músicas não sejam o estado final da arte e sim o começo.
Open Source chega ao mercado mundial no dia 10 de julho e conta com a participação de Felipe Andreoli no baixo e Bruno Valverde na bateria em todas as 11 faixas, além de contar com as participações especiais dos guitarristas Marty Friedman (ex-Megadeth) e Mateus Asato em duas delas.
Informações:
https://www.kikoloureiro.com/
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