Em uma nova entrevista para a Audio Ink Radio, o guitarrista do Megadeth, Kiko Loureiro, falou sobre seu relacionamento com o líder e fundador da banda, Dave Mustaine.
Kiko, que se juntou ao Megadeth em 2015, disse: “Acho que há um entendimento. Do jeito que eu vejo é que sempre tento fazer o melhor da banda, porque Dave é o Megadeth. É a paixão dele. Tudo o que ele fez em sua carreira, sua vida, sempre foi sobre o Megadeth. Então, para mim, que estou aqui há sete anos, se eu me dedicar a fazer o melhor para o Megadeth, sei que vou receber o respeito do Dave, e então podemos nos dar muito bem, porque eu também estou cuidando do bebê dele.”
E continuou: “Então estou fazendo o meu melhor para ter um ótimo resultado com o Megadeth no palco, nos álbuns, promovendo a banda, então com isso, você cria um ótimo ambiente de ótima comunicação, um ambiente saudável, um lugar seguro para discutir ideias. Porque no final, estamos discutindo ideias. Mesmo se eu discordar de Dave, me sinto confortável em discordar dele, porque você não vê as pessoas fazendo isso; as pessoas às vezes têm medo dele. Mas na verdade eu sinto que ele gosta disso, que você tenha uma discordância séria em benefício da banda. Então eu não tenho nenhum problema com ele; só tenho um ótimo relacionamento com ele.”
Sobre o futuro do Megadeth, Kiko comentou: “Eu acho que esse disco [The Sick, The Dying… And The Dead!] mostra que o Megadeth está vivo, criativo e poderoso. Esse é um dos comentários mais comuns que eu ouço e leio, é tipo, ‘Uau! A banda ainda está lançando ótimas músicas, agressivas, rápidas, enérgicas’. Não vamos apenas tocar as músicas antigas para sempre. [Estamos] mostrando que há muita energia, energia criativa”.
“Então, acredito que podemos continuar fazendo isso por muito tempo”, ele acrescentou. “Outras bandas não fazem isso – eles apenas continuam tocando músicas antigas para sempre. Então, acho que este álbum está aqui para provar isso, e então a resposta, com as vendas, números e mídia social, mostra que as pessoas ficam animadas ao ver um bom material novo de bandas lendárias”.
Confira a entrevista completa abaixo: