Judas Priest E Alice In Chains Vêm Ao Brasil Juntos

O chamado classic rock continua com forte presença nos palcos do país. É a vez do Judas Priest acertar sua volta ao Brasil, e a banda inglesa não vem sozinha. O Alice in Chains “desce” junto para formar dobradinha com o grupo. As datas e locais ainda não estão definidos, mas já é certo ao menos um show em São Paulo, em outubro.

O Judas Priest chega em momento ao mesmo tempo bom e ruim da carreira. A banda ainda é uma das mais pedidas, pelos fãs de metal, para shows no país, nas redes sociais. Apesar disso, retorna totalmente desfigurada. Da formação clássica, sobraram apenas o vocalista Rob Halford, 66, e o baixista Ian Hill, 67. Há três meses, o guitarrista Glenn Tipton, 70, músico cultuado pelos admiradores do grupo, anunciou que não faria mais shows com os colegas. Ele tem mal de Parkinson e o motivo seria as dificuldades que teria por conta da doença.

Seu substituto é Andy Sneap, 48, que também é produtor de discos de metal, e trabalhou com bandas como Exodus, Kreator, Masterplan e Nevermore. Completam o Judas atual o guitarrista Richie Faulkner, 38, e o baterista Scott Travis, 56, único americano da formação.

O Judas Priest lançou discos idolatrados do heavy metal, como “British Steel” (de 1980), “Screaming For Vengeance” (1982) e “Painkiller” (1990). Desses trabalhos saíram músicas como “Breaking the Law”, “Living After Midnight”, “Metal Gods”, “Electric Eye”, “You’ve Got Another Thing Coming” e a faixa-título do álbum de 1990.

Outras canções conhecidas da banda são “Freewheel Burning”, de “Defenders of the Faith” (lançado em 1984); e “Starbreaker”, de “Sin After Sin” (1977).

Nos anos 1980, como várias outras bandas do gênero, o Judas testou uma sonoridade mais pop com o álbum “Turbo”, de 1986, que gerou certa rejeição dos fãs mais radicais, mas deu ao grupo mais um hit: “Turbo Lover”.

O disco mais recente do JP é “Firepower”, lançado em 2018 e motivo principal para que o grupo esteja em turnê neste ano.

Salto no tempo

A entrada do Alice in Chains no “pacote” amplia o evento para uma segunda geração do rock. Sobrevivente da cena grunge nascida no final dos anos 1980, nos EUA, o AIC também continua forte e com fãs ardorosos na cena.

A banda quase acabou em 2002, quando o vocalista Layne Staley morreu. Hoje, com William DuVall ao microfone, faz shows muitas vezes elogiados.

A trajetória do AIC também rendeu músicas que viraram clássicos do rock, como “Man in the Box” (de 1990) e “Would?” (1992).

Fonte: Jornal Destak

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