Em uma nova entrevista com Andrew Daly, do Metal Castle, o lendário vocalista Joe Lynn Turner (Rainbow, Deep Purple) falou sobre o uso excessivo backing track ao vivo, entre outros assuntos.
“Acho que se tornou demais”, ele disse. “Entendo que alguns grupos precisam confiar nesses computadores, mas sou das antigas e acho que a música ao vivo deveria ser ao vivo. É para isso que as pessoas pagam”.
E continuou: “Se você é conhecido e sai por aí usando backing track, não está sendo honesto; é uma farsa. Não é nem karaokê. Eu sinto que está enganando as pessoas e está enganando a si mesmo. Porque se você não pode tocar ao vivo, bem, é isso que separa os homens dos meninos. Isso é o que separa quem é ótimo e quem é mediano. Qualquer um pode encobrir no estúdio, mas tudo sai ao vivo, e se você não consegue, saia do palco”.
“Eu entendo que existe uma tecnologia que certas bandas usam hoje, mas se você é o KISS, por exemplo, talvez você deva sair enquanto está ganhando, pessoal”, Joe acrescentou. “Você não acha que já tem dinheiro suficiente para não precisar fazer o que está fazendo? Tudo o que está fazendo é destruir seu legado, e você provavelmente estaria melhor se simplesmente parasse. Não estou tentando apontá-los individualmente, mas eles são conhecidos por usar isso [backing track]”.
Atualmente, o KISS está encerrando sua turnê de despedida, a famosa End of the Road World Tour. Para mais detalhes do giro, acesse aqui.