Jimmy Page Emocionou Em 1988 Ao Tocar Versão Instrumental De Stairway To Heaven; Assista

Jimmy Page comemorou 75 anos nesta quarta-feira, 09, e não é possível pensar na história do rock sem a sua contribuição. Em 1968, Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham formaram o Led Zeppelin e, com isso, tornaram-se lendários. Anos depois, o músico começou a trabalhar em diversos projetos diferentes.

Ele se manteve bastante ocupado nos anos 1980. Além de cofundador do supergrupo de vida curta XYZ, ele compôs a trilha sonora de Desejo de Matar II (1982), lançou a The Firm com Paul Rodgers, reuniu-se de novo com o Led Zeppelin e tocou com grandes nomes, de Roy Harper aos Rolling Stones.

No final da década, Page conseguiu reservar tempo para gravar o primeiro disco solo, Outrider (1988), o único álbum próprio que não é uma trilha-sonora lançado até hoje.

A Rolling Stone, à época, deu duas estrelas para o disco e o apelidou de “a whole lotta muddle”, algo como “uma grande confusão”, em português. David Fricke, o autor da crítica, fez uma referência à música “Whole Lotta Love”, do Led Zeppelin.

Alguns meses após o lançamento do álbum, em junho de 1988, Page começou uma extensa turnê pelos Estados Unidos, seguida por diversos shows no Reino Unido.

Em suas apresentações durante a metade dos anos 1980, com o The Firm, Page evitou o repertório do Zeppelin quase inteiramente, mas, desta vez, ele estava com um humor mais nostálgico.

O set-list da turnê de Outrider, onde ele foi acompanhado pelo baterista Jason Bonham, o baixista Durban Laverde e o cantor e tecladista John Miles, os quais também gravaram o álbum, foi um apanhado de sua carreira até então, incluindo músicas do The Firm, Yardbirds e Led Zeppelin, além das novas originais.

Ao final dos shows, ele enlouquecia os fãs ao tocar uma versão instrumental de “Stairway to Heaven”, que ele estreou no show beneficente A.R.M.S, em 1983.

Assista à versão completa da música gravara durante um show no Arizona, em 1988.

Os fãs aplaudem e acendem isqueiros quando Page dedilha a introdução da música no em sua guitarra de seis cordas e dois braços. Ele então muda para uma guitarra de 12 cordas e começa a tocar o verso, com os outros instrumentos se juntando a ele alguns minutos depois, reproduzindo o arranjo original.

Quando a sequência de acordes da ponte chega, Page vira um deus do rock e ergue a guitarra verticalmente, sorrindo e entregando todo o drama da música.

O épico solo, acompanhado pela bateria de dois pedais de bumbos de Bonham, mostra que Page não perdeu o estilo durante os oito anos que se passaram desde o último show do Led Zeppelin original.

Ao final da música, ele convida o público a cantar junto com ele, pontuando os acordes com socos no ar.

“As pessoas verão no show que não estou evitando o Zeppelin”, disse Jimmy Page ao Los Angeles Times antes da turnê Outrider. “Isso faz parte da minha herança. Tenho orgulho disso.”

Fonte: Rolling Stone Brasil

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