Jerry Cantrell, guitarrista do Alice In Chains, falou em entrevista à Guitar World sobre o icônico disco do Metallica, Black Album, que comemora neste ano seu 30º aniversário.
Cantrell disse (via BraveWords): “Eu estava no carro com Lars [Ulrich, baterista do Metallica] quando ele tocou o álbum para mim pela primeira vez – porque a gente sempre mostrava aos amigos e tocava novos riffs no carro. A primeira coisa que ouvi foi ‘Sad But True’ e eu pensei, ‘Nossa cara … isso é inacreditável!’. Eles são uma banda que tem a fúria e o controle e são capazes de liberar esse poder nos momentos certos. Por isso a banda se tornou uma das que sempre admirei. Tenho a sorte de poder chamar todos esses caras de meus queridos amigos.”
Falando sobre o sucesso do Black Album no heavy metal e de como é difícil imaginar o gênero sem ele, Cantrell comentou: “Acho que é porque o álbum era maior do que o heavy metal. Isso os colocou na estratosfera das bandas de maior sucesso do mundo, de qualquer gênero, e rompeu as barreiras do metal. É admirável.”
E continuou: “Sinto que o risco artístico e a sensação de crescimento é o que torna um álbum perfeito. É por isso que não posso dizer ‘Sad But True’ é mais significativo para mim do que ‘Enter Sandman’ ou ‘Holier Than Thou’ ou ‘Nothing Else Matters’ ou ‘Wherever I May Roam’. Eu poderia continuar … cada uma dessas músicas é simplesmente perfeita. ‘The Unforgiven’ é uma peça incrível também. É como o que aconteceria se Ennio Morricone [maestro italiano] escrevesse uma música de metal. Isso é o que é, é foda! Mas se você está procurando riffs puros do Metallica, tem que ser ‘Sad But True’.”