Em 1992, Metallica e Guns N’ Roses saíram em turnê juntos para a alegria dos fãs, pois estavam testemunhando o ápice comercial dos dois conjuntos. Infelizmente, no dia 08 de agosto daquele ano, no Olympic Stadium em Montreal, Canadá, James Hetfield sofreu um grave acidente com um efeito pirotécnico.
Papa Het sofreu queimaduras graves de segundo e terceiro graus nos braços e mãos, mas, apesar do imenso susto e dos dolorosos curativos, Hetfield conseguiu se recuperar em poucas semanas para voltar a turnê do Black Album.
O músico voltou para estrada fazendo as linhas vocais, pois seus membros superiores precisaram de mais tempo para se recuperarem.
Com isso, o Metallica precisou de um guitarrista para fazer as bases de James – o job ficou na responsabilidade do guitar tech John Marshall, porém, os planos do Metallica eram outros, pois cogitaram chamar Jeff Waters do Annihilator.
Jeff só não tocou no Metallica por que seu empresário o boicotou. Pelas redes sociais, ele contou a história.
“No dia 8 de agosto de 1992, em Montreal, Metallica e GN’R estavam fazendo a infame turnê conjunta, mas rolou um acidente com um efeito pirotécnico e queimou James Hetfield.
Felizmente, ele ficou bem e voltou para a turnê 17 dias depois. Ele voltou à turnê apenas cantando, enquanto John Marshall o substituiu na guitarra. No entanto, aqui vai uma história pouco conhecida, mas que é legal.
Em 2013, no Golden Gods/Metal Hammer Award em Londres, Reino Unido. Eu era um convidado, junto com o Five Finger Death Punch, Duff McKagan (Guns N’ Roses) e outros para apresentar os prêmios, curtir a festa e homenagear o Motörhead.
Cheguei cedo e havia um bar chique no local da festa. A produção falou que eu podia ficar lá e relaxar, antes que a tempestade de rock e metal começasse.
Cheguei lá e não havia ninguém. Pedi uma garrafa de água e olhei ao redor para encontrar um assento.
Do nada, ouvi uma voz me chamando. Eu não tinha notado ninguém, exceto o barman, mas havia um cara sentado sozinho, de óculos e com um sorriso no rosto. Andei em direção a ele e era o Jason Newsted.
Sou fã do Metallica e do Jason, então fiquei em choque ao vê-lo. Aí, ele me perguntou o que tinha acontecido comigo em 1992, quando James se queimou, mas eu não tinha ideia do que ele estava falando e pedi que ele explicasse.
Ele disse que, quando James se machucou, eles fizeram uma votação na banda para decidir quem deveria substituí-lo temporariamente na guitarra. A votação que eles fizeram saiu o meu nome. Ele falou que um dos empresários da banda ligou para o meu empresário para ver se tinha interesse e tal.
Porém, o meu empresário ficou preocupado que eu pudesse entrar para o Metallica e perder o controle sobre mim, as finanças e empresariamento, então, ele não repassou o recado do Metallica para mim.
Voltando para 2013 em Londres, Jason disse que eles ficaram chateados por que eu nunca retornei a ligação deles.
Fiquei chocado e me desculpei com Jason! Ele balançou a cabeça em descrença de que um empresário não teria visto os benefícios de ter isso no currículo de um artista! Eu até pedi para ele explicar aos caras que eu nunca recebi o recado do meu empresário”.
Leia a história completa aqui: