O guitarrista do Iron Maiden, Adrian Smith, bateu um papo com a revista britânica Metal Hammer, onde revelou ter sofrido de depressão durante a década de 1980. Apesar do grande sucesso da banda, Adrian afirmou ter tido dificuldade em lidar com a situação e com as pressões que surgiram com a fama.
“Não quero parecer tipo um coitado, mas a depressão foi uma característica dos anos 80 para mim. O último show que fiz antes de entrar para o Iron Maiden foi em um pub, em Londres. Lembro de entrar no ônibus com meu pedal wah-wah em uma sacola Tesco. Então, o próximo show foi enorme com o Iron Maiden. Grande salto”, comentou Adrian.
“A primeira turnê com o Iron Maiden, eu consegui lidar muito bem, com muita bravura. No entanto, a depressão começou a me atingir um pouco. As pessoas pagam uma grana para nos ver e há muitos músicos excelentes por aí, o que significa que tudo é muito competitivo. Isso me dominou algumas vezes e quando chegamos à América, as coisas realmente começaram a mudar com as drogas e a bebida, que eram usadas como muleta. Mas é preciso lidar com essas coisas e saber disso agora significa que não tenho os mesmos problemas. É tudo parte do processo de crescimento”, explicou o guitarrista.
Adrian Smith disse que a pesca foi importante para trazer a calma e o senso de perspectiva em meio ao estresse da vida em turnês. “É bom para a cabeça. O casulo avião-van-hotel é exagerado às vezes, então, é ótimo poder sair pelo país e liberar a mente, ter espaço”, concluiu Adrian.
E por falar em Adrian Smith, a biografia do guitarrista Monsters Of River And Rock: My Life As Iron Maiden’s Compulsive Angler foi lançada e está disponível em duas versões: primeira, especial com capa dura, escritos em dourado e autografada por Adrian, já a segunda segue o padrão tradicional dos livros.
A edição especial, que está à venda aqui e é limitada, custa £20.00, aproximadamente R$140. A versão tradicional está à venda aqui e custa £17.99, aproximadamente R$125.