Beira a unanimidade! O clássico álbum do Iron Maiden, Powerslave (1984), quinto trabalho de estúdio da banda, é citado pelos fãs como a mais importante obra da longa carreira do grupo britânico.
Ornado por temas egípcios e uma belíssima capa criada pelo artista Derek Riggs, o álbum fora, tanto no contexto lírico quanto musical, um passo ambicioso e necessário para que o grupo continuasse o fluxo de ascensão que vivia até a primeira metade dos anos 1980.
Tudo que envolve o Iron Maiden é intrigante, com isso, o site Loudwire elencou 12 fatos e curiosidades em torno do álbum Powerslave. Confira:
1. Formação Consistente: O Maiden lançou sete álbuns na década de 1980, no entanto, Powerslave fora a primeira vez em que o grupo trabalhava com uma consistência em sua formação, visto que é a mesma formação que trabalhou no álbum anterior, Piece of Mind (1983). Tal formação perdurou até 1990, quando o guitarrista Adrian Smith pediu o chapéu.
2. Última Música Instrumental: A banda já tinha lançado três músicas instrumentais: Transylvania, faixa do álbum de estreia Iron Maiden (1980) e The Ides of March e Genghis Khan, canção presente em Killers (1981). Sendo assim, Losfer Words (Big ‘Orra), terceira faixa no repertório de Powerslave, fora a última canção instrumental lançada pela Donzela de Ferro até hoje.
3. Cadê o Dave Murray?: Além do líder e baixista Steve Harris, o guitarrista Dave Murray é o membro mais antigo do grupo, no entanto, ele, apesar dos incríveis solos, compôs bem pouco para o Maiden. Em Powerslave, Dave não assina nenhuma das canções.
4. 189 shows e pouco descanso: Haja energia, disposição e saúde! A turnê World Slavery foi uma das mais extensas no universo do metal, e uma das mais cansativas, diga-se. Dos 197 shows programados, apenas oito tiveram que ser cancelados, a metade deles por motivos de saúde.
5. Cortina de Ferro: No auge da Guerra Fria, o Maiden, com o objetivo de dominar o mundo, não deixou se abater pelas fronteiras geográficas e sistemas políticos, com isso “invadiu” o Bloco Oriental (países sob o domínio da União Soviética) e levou para mais longe ainda a sua música.
6. Faz Falta Ao Vivo: Apesar de ser listado como o favorito da maioria dos fãs, três músicas do álbum: Flash of the Blade, The Duellists e Back in the Village nunca foram tocadas ao vivo. Losfer Words (Big ‘Orra) foi apresentada somente setenta vezes ao vivo e removida do repertório no meio da World Slavery Tour.
7. Rock in Rio – A Conquista De Um Continente: Não há lugar no mundo onde o Iron Maiden seja maior do que na América do Sul. E a primeira vez do grupo pelos lados de cá fora durante a World Slavery Tour, com um show no primeiro Rock in Rio, em 1985, para um público estimado de 300 mil pessoas. “Conquistamos um continente inteiro da noite para o dia com aquele show. Isso foi surpreendente ”, disse Bruce Dickinson à Kerrang.
8. O Sorrateiro Bruce Dickinson: Toda banda, vez ou outra, acaba discutindo, todavia, a coisa parte pro humor quando o vocalista grava a discussão e depois faz a banda lançar o bate-boca como lado B do single de 2 Minutes to Midnight, sendo a briga batizada de Mission From‘ Arry.
Nota: A discussão aconteceu porque o baterista Nicko McBrain chamou atenção de seu roadie, no entanto, o líder e baixista do grupo, Steve Harris, não gostou nada da forma como Nicko falou com o membro da equipe, com isso, rolou a contenda entre os dois.
9. Mickey Mouse Aparece Na Capa: O ilustrador Derek Riggs adicionou um ‘easter egg’ bem fofinho: o ratinho da Disney em meio às esfinges.
10. O Retorno Do Número Da Besta: Ah, aquele famoso 666! Depois do refrão de The Number of the Beast, o número “seis-seis-seis” ressurge em Back to the Village quando Bruce canta “I see sixes all the way”, tal verso é falado por mais duas vezes no fundo da canção em um tom sussurrado.
11. Flash of the Blade Ganha As Telonas: Flash of the Blade nunca foi tocada ao vivo, mas foi trilha sonora do filme de terror italiano Phenomena (1985), de Dario Argento. No filme, uma garota de um colégio interno suíço descobre sua capacidade psíquica de se comunicar com insetos e usa esses poderes recém-descobertos para acabar com um assassino em série que tem aterrorizado as mulheres da escola.
12. Romance Está No Ar: A letra da clássica música Rime of the Ancient Mariner é baseada no poema do inglês William Taylor Coleridge. Resumo do resumo: a história fala de um marinheiro, que a caminho de um casamento, conta a um homem as suas aventuras e dramas em alto mar.