“Improvisei uns 30 solos e passei para Lars e Greg Fidelman editá-los”, diz Kirk Hammett

Em entrevista à revista Total Guitar, o guitarrista do Metallica, Kirk Hammett, confessou que os solos do novo álbum da banda, 72 Seasons, vieram de uma abordagem espontânea tanto para composição quanto para gravação.

“Antes de tudo, sou um músico de improvisação. Tudo o que você faz é praticamente improvisação. Qualquer composição é improvisação. Escrever melodias é improvisar. Improvisar é tocar guitarra.

Fui obcecado pelo AC/DC a maior parte da minha vida – os tons de guitarra de Angus e Malcolm, toda a sua abordagem. Eu não falo muito sobre isso porque é uma coisa muito comum. Todo mundo fica impressionado com o AC/DC.

Mas sempre fiquei maravilhado com o estilo de guitarra de Angus porque é a combinação perfeita de blues, hard rock e boogie. Ele tem muito humor em sua forma de tocar, mas é muito, muito intenso. Angus é muito orgânico. Você sabe que ele não está pensando no que as revistas de guitarra vão dizer. Ele simplesmente vai e faz o que quer, e eu amo isso”.

Um espírito semelhante está no coração de 72 Seasons, pois mostra o Metallica fazendo exatamente o que fazia nos anos 80, que é uma abordagem livre e sem a intenção de agradar as pessoas.

“Ao vivo, tenho toda a intenção de tocar cada solo deste álbum de forma diferente. Se você assistir a vídeos antigos de Ritchie Blackmore, Jeff Beck e Michael Schenker, eles não estavam tocando os solos do álbum; eles estavam tocando o que queriam. Eu amo isso porque é um momento de verdadeira honestidade.

Neste álbum, eu improvisei uns 30 solos e passei para Lars e Greg Fidelman editá-los. Eu sei que vou tocar algo completamente diferente ao vivo. Então, quando você comprar um ingresso para um show do Metallica, você não vai ouvir as versões do álbum”.

A entrevista completa pode ser lida aqui.

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