O baterista Iggor Cavalera (Cavalera Conspiracy, ex-Sepultura) concedeu uma nova entrevista à revista britânica Metal Hammer e comentou sobre a importância do álbum Roots, sexto trabalho de estúdio do Sepultura, e a importância de experimentar novos sons, estilos e influências em sua música. O músico também afirmou que um dos problemas do metal é o conservadorismo, pois o impede de crescer e ultrapassar limites.
“Roots foi o ápice em ter a mente aberta, tentar e experimentar estilos diferentes e ultrapassar os limites das coisas dentro de uma cena que às vezes não é progressiva”, declarou Iggor. “Quando você pensa em metal, o estilo, às vezes, pode ser muito conservador”, acrescentou.
“Roots surgiu em um momento em que estávamos tentando ultrapassar esses limites, respeitando o que estávamos experimentando”, completou. “Para nós foi um pouco chato ter que fazer o mesmo disco indefinidamente”, finalizou.
A entrevista completa pode ser lida neste link.
Roots
O álbum Roots, lançado em 1996, representou uma revolução musical dentro do cenário metal, ao apostar em riffs e afinações mais baixas, amplificando o peso e alicerçando a sonoridade que seria abraçada pelo new metal logo depois, além do inovador uso de batidas tribais em complemento, referência esta retratada até mesmo na capa do disco.
O intercâmbio cultural com a tribo dos Xavantes rendeu algo memorável musicalmente e rendeu um aumento no interesse pela cultura indígena pelos fãs do estilo e pelo público em geral.
Cavalera Conspiracy
O trabalho de estúdio mais recente do Cavalera Conspiracy é o álbum Psychosis e fora lançado em novembro de 2017 via Napalm Records.
Track list de Psychosis:
1. Insane
2. Terror Tactics
3. Impalement Execution
4. Spectral War
5. Crom
6. Hellfire
7. Judas Pariah
8. Psychosis
9. Excruciating
Para mais informações sobre o grupo, acesse aqui.