Roland Grapow, ex-membro do Helloween, concedeu uma entrevista ao site BraveWords e falou sobre como foi o processo de criação do álbum The Dark Ride, nono registro do estúdio da banda de power metal alemã.
Em sua resposta, Grapow destacou que seu ex-companheiro de trabalho, o guitarrista Michael Weikath, era uma pessoa preguiçosa e estava sempre entediada.
“Fazer o disco foi um trabalho árduo, rolaram muitas emoções e lutas”, disparou Roland “E é por isso que se chama The Dark Ride [O passeio obscuro, em uma tradução livre], porque essa era a situação da banda”, esclareceu.
“E eles nem perceberam quando eu escrevi a música no estúdio, a última que compus foi The Dark Ride, mas Escalation 666 era sobre os membros da banda”, pontuou. “Eu escrevi as duas músicas no estúdio, mas tudo estava muito atrasado. Eles quase me demitiram. Eu até pedi desculpas”, recordou.
“Eu fiz tudo para o Helloween, mas depois da turnê fui de fato demitido. Não houve nenhuma pequena briga para que isso acontecesse”, garantiu.
“Eu apenas disse ao Weikath que talvez ele devesse tocar mais guitarra, porque ele era muito preguiçoso”, ressaltou.
“Os fãs sempre vinham até mim, especialmente na América do Sul, perguntando qual era o problema dele, pois ele sempre estava entediado. Mas ele ainda é o mesmo. Ele ainda está no palco parecendo um perdido”, concluiu o músico.
A parceria entre o Helloween e o guitarrista Roland Grapow durou entre o começo dos anos 90 até 2001, e rendeu a criação dos álbuns Pink Bubbles Go Ape (1991), Chameleon (1993), Master of the Rings (1994), The Time of the Oath (1996), Better Than Raw (1998), Metal Jukebox (1999) e The Dark Ride (2000).
Depois de sua demissão, o artista montou o Masterplan, que já lançou cinco discos de canções inéditas. O destaque vai para o debute autointitulado, de 2003.
Tudo bem, mas é o Michael Weikath.