Encontrar uma banda de rock que versa sob a cartilha dos baluartes do estilo e ainda trazer um bem quisto sopro de contemporaneidade é o sonho de muitos, no entanto a realidade de pouquíssimos felizardos. Para os norte-americanos do Halestorm trazer referência do passado de glória do rock n’ roll e embalar com um quê de modernidade é como um passeio no parque em tarde ensolarada, visto tamanha desenvoltura e propriedade em tal tarefa.
E para saber um pouco mais sobre a carreira da banda; expectativa da apresentação no Maximus Festival; lembranças das apresentações realizadas no Brasil e o novo disco de estúdio, que o site RockBizz, em entrevista exclusiva, bateu um papo telefônico com o gente finíssima baixista, Josh Smith. Josh, a palavra é sua…
Vocês já se apresentaram no Brasil duas vezes. Qual são suas lembranças de ter tocado aqui?
Josh Smith: Muitas! Foi muito divertido nas duas vezes (2013 com Adrenaline Mob e 2015 no Rock In Rio). Mas eu diria que a nossa primeira vez no Brasil foi memorável. A gente tocou, pela primeira vez, em São Paulo. Quando nós chegamos ao local do show tinha tantas pessoas gritando e batendo na janela da van e, naquele momento, soubemos que aquela noite seria maravilhosa.
Aqui no Brasil, as pessoas são emotivas e adoram expressar essa emoção ao ídolo.
Josh: Os fãs brasileiros têm muita paixão! São pessoas que, quando curtem alguma coisa, é para valer. Essa paixão dos brasileiros a gente vê em todos os lugares, são as pessoas mais apaixonadas que já vimos.
Na próxima semana vocês estão de volta ao Brasil. O que nós podemos esperar da apresentação no Maximus Festival? Há alguma coisa especial para esse show? Setlist especial?
Josh: Vamos tocar com o máximo de energia que pudermos! Nosso baterista, o Arejay (Hale), tem uma pegada muito forte, então vamos trazer muita energia no tempo de show que tivermos, ou seja, não vamos pegar leve tocando músicas lentas. Será um grande show de rock!
Tocaremos várias músicas do disco (Into the Wild Life) que lançamos no ano passado. Esse será um dos últimos shows em divulgação desse álbum, estamos terminando a turnê no mês de outubro. O que mais os fãs podem esperar? Uma compilação de tudo que já lançamos e muita diversão.
E por falar no Maximus Festival. Quais bandas você está a fim de assistir no festival?
Josh: Nossa! Eu não sei quais são todas as bandas que tocarão no festival, mas eu sei que terá Rammstein e Disturbed, certo? Eu adoro essa banda (se referindo ao Disturbed), é muito boa de assistir ao vivo. Eu não sei todas as bandas que tocarão, mas eu adoro assistir e curtir bandas tocando ao vivo, então, tenho certeza que estarei dando uma olhada no show da galera.
Into the Wild Life foi lançado no ano passado. Como tem sido o feedback desse disco?
Josh: Tem recebido uma ótima recepção do público. A gente se divertiu demais criando e compondo essas músicas, e mais, ter três discos lançados; uma grande quantidade de material para escolher; poder tocar um repertório diferente a cada show, é muito legal.
Como eu disse, a recepção tem sido maravilhosa, e eu acho que conseguimos mudar um pouco, trazer uma nova ‘vibe’ e um estilo que não tínhamos feito antes. Fiquei muito feliz de termos conseguido. Eu acredito que essas músicas se saem muito bem ao vivo, e parece que a galera tem curtido muito também.
Vocês já começaram a escrever o novo álbum? O que você pode nos contar sobre ele?
Josh: Nós já começamos escrever o novo disco, sim. Acho que já escrevemos umas dez músicas, talvez. Nós estamos, aos poucos, nos concentrando e focando no que realmente queremos; quais os sentimentos que estamos à procura e, assim, teremos a indicação de qual objetivo atingir.
A ideia é fazer um ótimo disco de rock! A gente se divertiu muito com o nosso último álbum, tentando coisas diferentes, então, vamos continuar com essa pegada e tentaremos, também, trazer um disco mais direto ao ponto, algo bem rock n’ roll, É muito mais fácil falar do que fazer, mas é nisso que estamos trabalhando agora.
Vocês já lançaram três álbuns de estúdio. É nítida a evolução da banda em cada disco. Vocês estão sentindo alguma pressão em relação a esse novo álbum?
Josh: Eu acredito que tem muita pressão, sim. Eu não acho que será muito diferente da pressão dos três álbuns anteriores, afinal, sempre colocamos um padrão bem alto para nós, como músicos, e para nossa performance. A pressão que existe é de sermos melhores do que já somos, sabe? Mas pressões de fora, eu acho que não tem, não. Nossa intenção é sermos melhores a cada dia.