Glenn Hughes, que segue excursionando pelo mundo celebrando sua obra no Deep Purple, voltará ao Brasil na turnê em que apresenta o álbum Burn (1974) na íntegra, além de outros sucessos de sua passagem pela banda inglesa, que rendeu ainda os álbuns Stormbringer (1974) e Come Taste the Band (1975). Solid Music e Caveira Velha Produções promovem o show do dia 5 de novembro em Belo Horizonte (MG); os ingressos antecipados estão à venda pelo Clube do Ingresso.
“Estou muito feliz em retornar à América Latina. É sempre incrível me apresentar pra vocês e eu mal posso esperar pra ver os sorrisos e rostos emocionados novamente. Estou trabalhando com um time incrível e é seguro dizer que será uma turnê incrível”, comentou Glenn Hughes.
Se existem alguns sinônimos para o que se convencionou chamar de Classic Rock, a música Burn é um bom exemplo. A faixa-título do álbum, gravado pelo Purple em 1973 em Montreaux (SUI), é um dos destaques do repertório, ao lado de outras composições marcantes, como Mistreated, Might Just Take Your Life, You Fool No One, Lay Down, Stay Down, além de Sail Away, What’s Goin’ On Here e a instrumental ‘A’ 200.
O chamado The Voice of Rock, que nasceu em 21 de agosto de 1951, em Cannock (ING), teve início na música tocando trombone na orquestra da escola, passou para a guitarra, mas se tornou baixista e vocalista. Em 1973, após passar por bandas menores e pelo Trapeze, com o qual gravou Trapeze (1970), Medusa (1970) e You Are the Music… We’re Just the Band (1972), recebeu o convite do guitarrista Ritchie Blackmore e do baterista Ian Paice para substituir o baixista Roger Glover no Deep Purple. Porém, acabou também dividindo o posto de vocalista ao lado de David Coverdale, que substituiu Ian Gillan na banda.
“Se eu gosto de cantar e tocar baixo mundo afora? Isso é minha vida, amo o que faço. Minha vida é se apresentar ao vivo, sou um dos músicos que menos recusa um convite para subir ao palco”, disse Hughes certa vez à revista Roadie Crew.
O fim do grupo, em 1976, levou Hughes a uma carreira solo que começou no ano seguinte, com o funkeado Play Me Out, e só foi retomada em 1992, com Blues, que marcou a volta do vocalista, baixista, músico e compositor totalmente livre do vício nas drogas – especialmente cocaína – que o consumiu nos anos 70 e 80. Um vício que abreviou a passagem de Hughes pelo Black Sabbath de Tony Iommi, entre 1985 e 1986.
Prolífico, principalmente nas últimas três décadas, Hughes colocou a sua voz especial num sem-número de álbuns ao longo de 50 anos de carreira, incluindo também trabalhos com Pat Thrall, Black Country Communion, California Breed, Joe Lynn Turner, John Norum, Gary Moore, Richie Kotzen, Voodoo Hill, Phenomena e muitos, muitos outros. Um privilégio para todos nós.
Serviço – Glenn Hughes em BH:
Data: 5 de novembro (domingo)
Local: Mr. Rock
Endereço: Av. Teresa Cristina, 295 – Prado, Belo Horizonte/MG
Ingressos online em https://www.clubedoingresso.com/evento/glennhughes-bh
Produção: Solid Music e Caveira Velha Produções