Em resposta ao processo judicial que foi iniciado no começo do ano por parte dos 4 músicos da banda Ghost, conhecidos como Nameless Ghouls, o fundador da banda Tobias Forge (Papa Emeritus) apresentou ontem uma resposta jurídica que além de dar continuidade ao caso, revela, definitivamente, a identidade de todos os integrantes do grupo.
Os 4 músicos do Ghost: Simon Soderberg, Mauro Rubino, Henrik Palm e Martin Hjertstedt processam Tobias Forge por conta da divisão de lucros resultantes da venda de discos e das tours da banda.
Em resposta oficial, Forge alega que “não existia acordo legal entre ele e os quatro músicos” e que a única tarefa que lhes cabia era a de “tocar as músicas e manter a imagem de acordo com as instruções” dadas pelo vocalista. Por esse serviço, os músicos receberiam um salário fixo.
Forge também revela que ele é o único autor de todas as músicas com exceção de Year Zero e Zenith que vieram de ideias do guitarrista Martin Persner, o qual já não pertencia a banda, e ainda assim que Forge diz ter modificado arranjos e letras de ambas as músicas.
No processo judicial, Tobias Forge diz que sempre esteve muito claro que o Ghost não é um projeto conjunto, e sim uma entidade que ele controla e que os outros integrantes são músicos contratados e que eles não são insubstituíveis ou considerados cruciais para a banda.
Ele também diz que, inicialmente, achava que além dos pagamentos fixos, os músicos poderiam ter ganhos adicionais oriundos das atividades da banda, mas que o Ghost só começou a dar resultado financeiro a partir da tour de 2017 uma vez que, segundo Forge, todas as receitas anteriores foram usadas para pagar músicos, produtores, equipe, viagens, acomodações e compra de equipamentos.
No comunicado, Forge diz que até 2017 ele não havia recebido salário e que vivia apenas da receita dos direitos autorais do primeiro disco do Ghost Opus Eponymous e conclui dizendo que ao iniciar o processo judicial os músicos destruíram o mistério que rodeava a banda.
Uma tradução do Sueco para o Inglês da resposta judicial de Tobias Forge pode ser lida a seguir: Parte 01 e Parte 02.