Gene Simmons, baixista/vocalista do KISS, relembrou a história da única vez em sua vida que ficou chapado.
O músico de 74 anos contou ao podcast Your Mom’s House sobre a vez em que comeu acidentalmente um brownie de cannabis depois de um show do KISS nos anos 70.
“Nunca estive bêbado ou drogado em minha vida”, ele afirmou no podcast, antes de seu filho, Nick Simmons, trazer à tona a história do brownie, dizendo: “É minha história favorita”.
Então, Gene relembrou: “Tinha uma sala cheia de gente comemorando – estávamos quebrando algum tipo de recorde em Detroit… Isso foi em 76… A sala estava cheia, e eu só via os brownies empilhados. E eu adoro essas coisas. Todo mundo estava tipo ‘Vamos fumar, vamos colocar as coisas na bunda’. Não, apenas me dê um bolo”.
Gene continuou dizendo que começou a andar atrás da mulher que servia o brownie pedido mais e acabou comendo seis docinhos. Logo depois disso ele ficou chapado, lembrando: “A sala começou a ficar maior, e minha cabeça começou a ficar menor, até chegar no tamanho de uma azeitona”.
E acrescentou: “Me lembro disto: comecei a abrir bem os olhos para que as pessoas pensassem que sou normal. E conforme eu me movia, minhas mãos ficavam – à medida que ficava mais longe [de você], ficavam menores – não, [minhas mãos] inchavam como desenhos animados. Então ficou enorme”.
O músico disse que felizmente a editora da revista Creem estava lá para ajudá-lo a entrar na limusine. “Entramos na limusine e eu estava com medo de me mover ou algo assim”, lembrou Gene. “E estava com sede… Então eles pararam dois ou três quarteirões em um gueto em Detroit, e ela me levou para pegar uma bebida”.
“E eu fiquei pensando: ‘Estão todos olhando para mim porque minha cabeça é pequena’”, ele continuou. “E eu subi e o cara disse: ‘O que você quer?’ E eu – gritando – ‘Posso tomar um copo de leite?!’”
Quando retornaram ao hotel, a chave do quarto também parecia enorme. “Nunca fui tão grande na minha vida”, brincou ele.
Gene finalizou dizendo que o motivo para nunca ter ficado chapado ou bêbado foi por causa de sua falecida mãe, que era uma sobrevivente do Holocausto. “Ela estava em um campo de concentração quando tinha 14 anos. E eu nunca quis partir o coração dela”, disse ele.
“E eu sempre tive consciência de que nunca iria decepcioná-la – já havia agravamento suficiente. Então, nunca fumei cigarros, nunca fiquei chapado, nunca fiquei bêbado”, concluiu.
Confira a conversa completa abaixo: