Gene Simmons rebateu as críticas sobre seu envolvimento na cinebiografia do ex-presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, dizendo “não dou a mínima”.
O baixista/vocalista do KISS gravou um cover de Stormy Weather, de Ethel Waters, para o filme Reagan, que foi dirigido por Sean McNamara e estrelado por Dennis Quaid, Penelope Ann Miller, Jon Voight, Mena Suvari, além do vocalista do Creed, Scott Stapp, como Frank Sinatra.
Regan recebeu críticas em sua maioria negativas e, em uma nova entrevista no Bill O’Reilly’s No Spin News, Simmons respondeu qualquer um que tenha problemas com seu papel no filme.
“Como posso dizer isso da forma mais gentil possível? Eu não dou a mínima”, ele disse.
“Todo mundo tem direito a uma opinião”, continuou. “Cai nas suas costas… Acho que é o bastião de uma certa inclinação política da coisa, mas tudo bem. [O apoiador declarado de Donald Trump] Jon Voight e eu saímos, trocamos histórias e tudo mais, e algumas pessoas concordam com suas políticas, outras não. Mas todo mundo doa para caridade, todo mundo ama crianças, então pense nas coisas com as quais concordamos em vez das coisas com as quais não concordamos”.
Questionado se admirava Reagan, o músico acrescentou: “Sim. Eu era muito mais jovem, obviamente, quando ele era presidente, e não sabia nada, quase nada sobre política. Mas, curiosamente, em retrospecto, vale a pena notar que as figuras políticas e da cultura pop de qualquer idade sempre foram sobre a impressão, a capacidade de comunicar um sentimento. E talvez isso seja mais importante, o poder da personalidade, do que o que está escrito em um pedaço de papel”.
“E agora imagine um presidente diferente tentando se comunicar com [o presidente soviético Mikhail] Gorbachev e literalmente fazendo com que aquele muro caísse, o que resultou na queda do comunismo. Esse foi Reagan; [ele era um] grande comunicador. Sempre fui fã dele. Posso ter discordado de uma coisa ou outra, mas e daí?”
Além de Simmons, o filme também incluiu uma contribuição de Bob Dylan, que fez um cover da música de Cole Porter de 1934, Don’t Fence Me In.
Confira a entrevista abaixo: