Gene Simmons foi recentemente questionado sobre suas preferências musicais em relação ao seu instrumento de escolha, o baixo, e o sempre opinativo cofundador do KISS citou baixistas de jazz e outros virtuosos como Flea para provar seu ponto. Sem surpresa, Simmons prefere simplicidade à habilidade técnica, como refletido em suas composições no KISS.
Em uma nova entrevista com a Guitar World, o músico admitiu que nunca teve interesse em ser um “virtuoso do baixo”, acrescentando que não gosta de “exibicionistas na música” e que é “muito mais atraído por coisas memoráveis”.
Simmons também deu sua visão sincera sobre o jazz – que ele chamou de música “planejada para mostrar o quão bem você toca” – e guitarristas tecnicamente talentosos como John McLaughlin.
“Você pode ser um músico de jazz e ser respeitado pelos músicos, mas o resto do mundo não se importa”, disse Simmons. “Vamos jogar um jogo: cite um músico de jazz que signifique alguma coisa”.
Ele continuou, mudando do jazz para virtuosos do baixo em geral: “Há muitos baixistas incríveis, como Jaco Pastorius e os caras do jazz. Ou caras como Flea, que é muito bom em seu instrumento, mas não consigo lembrar de nada que ele toca – e também não gosto do som de um baixo sendo batido”.
Para Simmons, escrever uma música ou riff simples é a coisa mais difícil de fazer. “Às vezes, se for chocantemente simples e quase nada emocionante, mas eu puder cantarolar, é isso que importa porque é memorável”, concluiu.
Enquanto isso, Simmons parece ter terminado de escrever/tocar riffs simplistas com o KISS após a turnê de despedida das lendas do hard rock em 2023. Os membros da banda já venderam o catálogo musical, o nome e a imagem do KISS para a Pophouse por US$ 300 milhões, e o show de avatar do grupo está programado para ser lançado em 2027.