O baixista do Black Sabbath, Geezer Butler, relembrou a vez em que seu colega de banda, Tony Iommi, quase foi “sacrificado” no palco por um “lunático”.
Em entrevista para o Reader’s Digest, Butler refletiu sobre crescer em um lar católico, as imagens “satânicas” da banda e como isso resultou em várias experiências estranhas para os pioneiros do heavy metal.
“Meu pai não ficou muito satisfeito quando viu a cruz invertida na capa do nosso primeiro álbum. Mas, geralmente, ninguém no Reino Unido ou na Europa se importava muito com nossas imagens satânicas”, compartilhou Butler.
E continuou explicando: “Nos Estados Unidos, porém, as pessoas nos ameaçavam e apareciam em nossos shows com cruzes e bíblias. Em Nashville, alguém pulou no palco e atacou Tony com uma faca. Felizmente, Tony se virou para chutar seu amplificador defeituoso naquele ponto, viu o atacante e saiu do seu caminho”.
“A polícia prendeu o agressor, embora não saibamos o que aconteceu com ele. Mas ele queria sacrificar Tony. Lunático”, disse o baixista.
Geezer Butler lançou no mês passado sua autobiografia, intitulada Into the Void: From Birth to Black Sabbath – and Beyond, via Dey Street Books. A obra cobre seus anos como baixista e principal letrista da banda, além disso, detalha como prevaleceu como um dos principais nomes da música pesada.