Um dia após anunciar publicamente o diagnóstico de AIDS, Freddie Mercury morreu em 21 de novembro de 1991, vítima de uma broncopneumonia acarretada pela doença autoimune. O astro do Queen, contudo, fez um pedido excêntrico à ex-namorada e amiga Mary Austin: despejar as cinzas dele em um lugar secreto.
Conforme explicou o site Aventuras na História, antes de falecer, Freddie Mercury decidiu que seria cremado. Em entrevista a David Wigg, Mary Austin revelou que o cantor “não queria que ninguém tentasse desenterrá-lo, como aconteceu com algumas pessoas famosas. Isso porque os fãs podem ser profundamente obsessivos.”
No entanto, a opção pela cremação levou a um mistério que, mesmo após anos, ainda não foi solucionado: o local onde as cinzas de Mercury foram depositadas. O pedido do astro à ex-namorada era de que o local escolhido por ela nunca poderia ser divulgado, nem para os pais do cantor.
No entanto, a perseguição midiática e de fãs tornou a missão ainda mais difícil nos dias que seguiram a morte de Freddie Mercury — todos queriam saber onde as cinzas do astro seriam depositadas. Por isso, ela precisou de uma estratégia.
Durante entrevista, Austin explicou que as cinzas ficaram guardadas durante dois anos na mansão de Freddie Mercury para, um dia, ela fingir que tinha uma consulta marcada e se dirigir ao local destinado às cinzas:
“Certa manhã, saí da mansão com a urna. Tinha que ser como em um dia normal, então a equipe não suspeitaria de nada – poderia gerar uma fofoca entre os membros.
Mistério quase solucionado?
Em 2013, surgiram boatos de que o local das cinzas de Freddie Mercury teria sido encontrado. Segundo informações do Aventuras na História, o Cemitério de Kasal Green, mesmo local do crematório West London, alguns fãs notaram a existência de uma placa com a inscrição “Em memória amorosa de Farrokh Bulsara”, nome de nascimento de Mercury.
A placa foi assinada com a letra “M”, o que gerou diversos boatos de que o local seria, de fato, onde as cinzas foram depositadas. Aos 70 anos, Mary Austin, contudo, nega.
Fonte: Rolling Stone Brasil