Desde o primeiro álbum de estúdio, que é homônimo à banda, o Black Sabbath causou um temor na sociedade e foi acusado mil e um impropérios; entre as injúrias lá estava o famigerado título de satanistas.
Os riffs pesados e imponentes de Tony Iommi, a voz peculiar de Ozzy Osbourne e as letras sinistras e debochadas de Geezer Butler foram os ingredientes que ajudaram propagar o pânico moral e aumentar a áurea soturna do grupo.
Geezer, em entrevista ao podcast The Rock Experience, afirmou que a banda não curtia nadinha o rótulo satanista; na verdade, Butler ressaltou que era uma qualificação que os irritavam bastante.
“Ser acusado de promover o satanismo nos irritou bastante”, declarou o baixista. “As pessoas ficavam dizendo que estávamos promovendo o satanismo, mas era exatamente o oposto”, pontuou.
“A música Black Sabbath é sobre alertar as pessoas para não se envolverem com satanismo, magia negra e tudo mais”, explicou. “Coisas ruins acontecem quando você se envolve com esse tipo de coisa”, garantiu o músico. “No entanto, depois disso, fomos totalmente deturpados pela imprensa”, concluiu.
A entrevista completa pode ser assistida no player abaixo:
Já o clássico Black Sabbath pode ser curtido logo a seguir:
E por falar em Geezer Butler, o músico lançou no mês passado sua autobiografia, intitulada Into the Void: From Birth to Black Sabbath – and Beyond, via Dey Street Books. A obra cobre seus anos como baixista e principal letrista da banda, além disso, detalha como prevaleceu como um dos principais nomes da música pesada.
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