Falta de paetês e lantejoulas impediram Marty Friedman de entrar na banda de Ozzy

Ozzy Osbourne já tocou com os principais músicos da cena heavy metal, principalmente na seara das seis cordas, que já teve nomes com Randy Rhoads, Jake E. Lee e Zakk Wylde. Outros guitar heroes como George Lynch, Nuno Bettencourt, Alex Skolnick, Steve Vai, Richie Kotzen, Buckthead e Jeff Loomis também fizeram teste na banda do Madman.

Quem revelou ter tentado a vaga de braço direito do Príncipe das Trevas foi Marty Friedman (ex-Megadeth), no entanto, sua audição não foi nada boa e músico acabou de mãos abanando.

Em uma sessão de Questions n’ Answers Q&A – perguntas e respostas – com alguns fãs, durante o Rock ‘N’ Roll Fantasy Camp’s “Metalmania III, Marty explicou o que deu errado na audição para a banda de Ozzy.

“Isso foi há muito tempo, no final dos anos 80, mas eu recebi um telefonema de Sharon Osbourne me convidando para fazer um teste para a banda de Ozzy. Na época, eu morava em São Francisco.

Eu fiquei todo animado, achei ótimo. Eu era praticamente um sem-teto na época, morava com minha namorada, pagava aluguel e tudo mais. Era um período desafiador!

Fiquei muito feliz ao receber a ligação. Então aprendi as músicas e fui para Los Angeles, eles me levaram para o estúdio para tocar com a banda. Eu imaginei que tivesse tocado tudo perfeitamente bem, achei que tinha soado ótimo.

Mas os nossos visuais eram muito diferentes. Os caras da banda, mesmo no ensaio, estavam totalmente enfeitados no estilo Sunset Strip dos anos 1980. Camisetas com caveiras, algemas, colares longos e tudo mais; eles estavam prontos para sair na Strip, e eu só estava de calça jeans e camiseta, ou seja, totalmente normal.

Eu pensei que tivesse tocado tudo corretamente, mas estar em uma banda é muito mais do que tocar. Na verdade, tocar está no final da lista. Eles cheiravam a Los Angeles e eu cheirava a São Francisco, mundos completamente diferentes. Mas eles eram legais. Todo mundo tocava muito bem, mas faziam caras e bocas durante o teste. Eu não entendia isso.

Existem muitos bons músicos que não têm essa pegada de festa e bebedeira. Bem, agora eu sei o porquê de não ter ficado com o trabalho”.

A explicação de Marty Friedman pode ser vista a seguir:

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