O disse-me-disse não acontece só em nossas famílias, com as tias que adoravam criar histórias mirabolantes que só fazem sentido em suas cabeças, o mundo rock e metal têm as suas cotas de fofocas e intrigas. Um dos fuxicos que já rodaram na boca miúda foi a demissão de Vivian Campbell do Whitesnake, cujo o pivô de tal questão, segundo a fofoca, foi Adrian Vandenberg, pois não queria dois guitarristas na banda.
Vandenberg bateu um papo com o podcast Real Music With Gary Stuckey e desmentiu todas as falácias e afirmou com todas as letras que não teve absolutamente nada a ver com a demissão de Vivian do grupo.
“Eu não sei de onde veio essa lenda, porque eu sempre soube que o Whitesnake é uma banda para dois guitarristas. Acho que isso veio de Vivian. Vivian não estava muito feliz no Whitesnake. Então isso teve muito a ver com o fato de David [Coverdale, vocalista e líder do grupo] ter parado de trabalhar com Vivian.
Mas o principal motivo era que a esposa de Vivian era um pé no saco para todo mundo: para o cara do som, para o cara da luz, para o empresário, para todo mundo; estava ficando muito complicado. Além disso, as músicas que Vivian trouxe para a banda, David não achou que elas fossem adequadas para o Whitesnake; portanto, no final das contas, as coisas não deram certo.
Na época, eu ouvi de vários fãs que Vivian achava que eu tinha algo a ver com o fato de David não querer continuar trabalhando com ele. Eu não tive nada a ver com isso. Eu fiquei sabendo da demissão de Vivian pelo tour manager. Eu não sabia. Bem, eu até achava que me dava bem com Vivian”.
Vivian Campbell
Depois de deixar o Whitesnake, o músico trabalhou com Lou Gramm (Foreigner), passou um tempinho no Riverdogs e Shadow King, e acertou o passo no Def Leppard, como substituto de Steve Clark, que faleceu em janeiro de 1991. Com o grupo britânico já lançou discos como Retro Active (1993), Slang (1996), Euphoria (1999), X (2002) e Diamond Star Halos (2022).
Adrian Vandenberg
Com David Coverdale/Whitesnake, Adrian Vandenberg participou dos trabalhos Slip of the Tongue (1989), Restless Heart (1997) e Starkers in Tokyo (1997).
Com a banda Vandenberg, o músico já lançou cinco discos de estúdio – a saber: Vandenberg (1982), Heading for a Storm (1983), Alibi (1985), 2020 (2020) e Sin (2023).