No final do ano passado, a frontwoman da Eskröta, Yasmin Amaral, deu uma passadinha no programa Panelaço para bater um papo com o apresentador João Gordo (Ratos de Porão). A artista contou como a banda deu os seus primeiros passos e deu o panorama sonoro e lírico em torno do trio.
Yasmin contou: “A Eskröta surgiu comigo e a Tamy (Tamyris Leopoldo)! A gente já tinha uma banda de death metal. Depois de um tempo, vimos que o death metal não era a nossa parada. A gente gosta de misturar as coisas, no estilo crossover [fusão do thrash metal e o hardcore]. Temos várias referências como o D.R.I. (Dirty Rotten Imbeciles) e altas bandas de thrash metal”.
Ela continuou: “Formamos a banda e deu certo! Todo mundo curtiu a ideia e o posicionamento! Acho que banda de crossover tem que se posicionar, porque, senão, não faz o menor sentido. As nossas letras são em português, porque temos uma mensagem para transmitir. As nossas letras são feministas e antifas”.
“Nós já começamos no circuito antifa”, destacou a artista. “Os primeiros eventos em que nós tocamos foi da galera antifa e feminista. Depois começamos a furar um pouco a bolha”, completou Yasmin.
Eskröta deu os seus primeiros na carreira em 2017. No ano seguinte, colocou no mercado o EP Eticamente Questionável, que acabou chamando a atenção do público e imprensa. Desde então, o trio vem colecionando conquistas como tocar em festivais como Rock in Rio e Knotfest, além disse, a trupe se mantém criativa em estúdio vide o álbum Atenciosamente, de 2023.