Entre pombos e morcegos: Confira os álbuns de Ozzy Osbourne classificados do pior ao melhor

O eterno madman Ozzy Osbourne, figura mais conhecida em todo o heavy metal, estreou no mercado musical como vocalista do Black Sabbath no longínquo anos de 1968 e, depois de ser demitido da banda em 1979, partiu para a carreira solo, lançando 12 álbuns de estúdio ao longo dos anos.

Com isso, a Loudwire classificou todos os álbuns do Príncipe das Trevas do pior para o melhor, e o resultado você pode conferir abaixo.

12. Black Rain (2007)

Black Rain permanece como o ponto mais fraco na discografia de Ozzy Osbourne. O álbum seria o último com Zakk Wylde na guitarra, aparentemente preso entre um ritmo lento sem rumo e momentos suaves e tranquilos. O single principal, I Don’t Wanna Stop, é ancorado por uma batida constante, mas acabou sendo muito previsível e, infelizmente, a melhor música aqui.

11. Scream (2010)

Um ano antes de se reunir novamente com Tony Iommi e Geezer Butler no Black Sabbath, Ozzy lançou seu 10º álbum de estúdio, Scream, em 2010. Foi o primeiro a contar com o guitarrista do Firewind, Gus G., e o produtor Kevin Churko se juntou a Ozzy para escrever o álbum.

Let it Scream trouxe uma guitarra frenética e um som retrô que não era tocado há quase 20 anos. O restante é quase estritamente focado no ritmo, mas músicas como Let it Die e Diggin ‘Me Down levaram o som em uma nova direção, o que foi revigorante apesar de seus resultados mistos.

10. Down to Earth (2001)

Entre Ozzmosis e Down to Earth, a formação original do Black Sabbath se reuniu, pausando a carreira solo de Ozzy. O vocalista então reagrupou sua banda solo, trazendo Zakk Wylde de volta para o álbum de 2001.

Down to Earth começa relativamente promissor com Gets Me Through e Facing Hell, ambas apoiadas por ritmos sujos e óbvios efeitos de estúdio sobre a voz de Osbourne. Na época, essas duas faixas se encaixavam no molde musical, mas o álbum meio que desmorona depois, lutando para competir por relevância quando o nu-metal dominava a cena do metal e oferecendo pouco para os fãs que ainda se apegavam ao estilo dos anos 80.

Mesmo assim, ainda há outras ótimas faixas, como a balada Dreamer, uma das melhores de Ozzy, bem como o groove de Junkie.

9. Ordinary Man (2020)

Se você está esperando que Ozzy retorne à glória do metal clássico, pode esquecer. Juntando-se ao produtor Andrew Watt (que também toca guitarra no disco) para escrever Ordinary Man, Ozzy saiu com um álbum variado e com um monte de canções incontestáveis. Tem algumas das melodias vocais mais fortes de sua carreira e, mais importante, o Príncipe das Trevas parece ter se divertido gravando esse álbum.

8. Ozzmosis (1995)

A metade dos anos 90 foi uma sentença de morte quase certa para qualquer legado, agora preso entre o grunge e o groove popularizado pelo Pantera.

Ozzmosis marcou o retorno de Ozzy ao estúdio após quatro anos, embora o tempo de folga tenha feito pouco para reabastecer sua criatividade, apoiando-se em sons e estilos familiares, como nas canções Ghost Behind My Eyes e See You on the Other Side. Ozzmosis teve seus sucessos, no entanto, trazendo Perry Mason, Thunder Underground e My Jekyll Doesn’t Hide.

7. Patient Number 9 (2022)

Novamente produzido por Andrew Watt, Patient Number 9 é o disco mais focado de Ozzy desde No More Tears, o que é uma conquista enorme.

Com uma lista de convidados repleta de estrelas que inclui Tony Iommi, Jeff Beck, Zakk Wylde, Robert Trujillo, Duff McKagan, Chad Smith, Taylor Hawkins, Chris Chaney, Josh Homme e mais, o álbum é surpreendentemente coeso, e liricamente é o clássico Ozzy. Se este for realmente o último trabalho do Príncipe das Trevas, ele sai em alta.

6. Bark at the Moon (1983)

Substituir o icônico Randy Rhoads parecia ser uma tarefa impossível, mas Ozzy conseguiu quando contratou Jake E. Lee. O guitarrista imediatamente acalmou os fãs com a cativante faixa-título, Bark at the Moon. Sem tantos destaques quanto os dois álbuns anteriores, Centre of Eternity e Waiting for Darkness são duas das faixas subestimadas na discografia de Ozzy Osbourne.

5. No Rest for the Wicked (1988)

Depois de Sharon Osbourne demitir Jake E. Lee, Ozzy recrutou o jovem e virtuoso Zakk Wylde, que se tornaria o guitarrista mais antigo que Osbourne já teve.

Outro talento de classe mundial, Wylde trouxe uma pegada mais agressiva em No Rest for the Wicked, auxiliado por uma produção mais densa. Miracle Man, Crazy Babies e Breakin’ All the Rules lideram como singles do álbum, com Bloodbath in Paradise e Fire in the Sky também se tornando os favoritos dos fãs.

4. The Ultimate Sin (1986)

The Ultimate Sin foi um dos discos menos populares de Ozzy na época de seu lançamento, rendendo apenas um single poderoso, Shot in the Dark, que contou com o único crédito de composição do baixista Phil Soussan.

O disco se manteve surpreendentemente bem, tornando-se uma joia rara na discografia de Ozzy. Embora não tenha tido sucessos estrondosos, o ritmo acelerado da faixa-título, a cativante Secret Loser e a indutora de sorrisos Thank God for the Bomb criam um excelente lado A. Já o outro lado mostra a intensidade, ancorada pela notável e épica canção anti-guerra, Killer of Giants.

3. No More Tears (1991)

Pouco antes do metal começar a cair no esquecimento quando a era grunge surgiu, Ozzy se manteve no alto em seu sexto álbum, entrando na terceira década de sua carreira musical.

I Don’t Want to Change the World e a balada Mama, I’m Coming Home tiveram um toque comercial, amigável ao rádio, e contribuições líricas de Lemmy Kilmister, do Motörhead. A linha de baixo instantaneamente cativante e a assinatura descendente da guitarra são as marcas registradas da longa faixa-título, justapondo as concisas e memoráveis Desire e Hellraiser, as duas últimas também apresentando letras de Lemmy.

2. Diary of a Madman (1981)

Diary of a Madman foi o último álbum com Randy Rhoads, antes de morrer tragicamente em um acidente de avião no ano seguinte. A produção brilhante dá à faixa de abertura, Over the Mountain, um impulso significativo, entrando perfeitamente em Flying High Again. O lado B conta com S.A.T.O., uma das canções mais sinistras de Ozzy até hoje, pegando essa energia e aumentando o peso emocional com a melancólica faixa-título.

1. Blizzard of Ozz (1980)

Um dos discos de estreia mais famosos do metal apresenta a interpretação eletrizante do jovem guitarrista Randy Rhoads. Ajudando a definir o heavy metal pelo resto da década, o álbum trouxe o hino de todos os tempos Crazy Train junto com a polêmica Suicide Solution e o peso assombroso de Mr. Crowley, permanecendo o melhor álbum de Ozzy até hoje.

Deixe um comentário (mensagens ofensivas não serão aprovadas)