Empresários do Led Zeppelin e Pink Floyd já brigavam contra pirataria em 1971

A partir da briga do Metallica contra o Napster, no comecinho dos anos 2000, o público ficou mais por dentro dos meandros da indústria fonográfica. E para quem não lembra, Napster foi o primeiro serviço de compartilhamento de arquivos de música, o qual os usuários podiam fazer download de diversas canções sem nenhum custo.

No entanto, a briga contra a pirataria se revela ainda mais antiga. Os empresários do Led Zeppelin (Peter Grant) e Pink Floyd (Steve O’Rourke) já brigavam contra pirataria em 1971.

Em abril do citado ano, o programa BBC 24 Hours exibiu um documentário sobre álbuns piratas, o qual os dois poderosos do setor musical deram suas opiniões sobre o assunto.

“A última moda é o contrabando e a produção ilegal de discos de grupos importantes. Esses discos ilegais são feitos a partir de fitas gravadas secretamente em shows ao vivo de conjuntos conhecidos”, explicou o apresentador do programa.

“Antigamente, esses produtos eram vendidos na surdina, no entanto, hoje em dia, são vendidos abertamente”, completou o comunicador.

Na atração, Peter Grant afirmou que o Led Zeppelin perdeu entre US$ 150 mil e US$ 200 mil com a pirataria.

O empresário do Led também revelou que o famoso bootleg de Blueberry Hill foi gravado através de transmissores de rádio colocados dentro do The Fórum em Los Angeles, os quais transmitiram o som para um estúdio de gravação móvel que estava no estacionamento da casa de show.

No programa, Grant disse com todas as letras: “Eu pessoalmente confisco todas as gravações! Eu simplesmente entro e as pego”.

Já o empresário do Pink Floyd, Steve O’Rourke, falou o seguinte: “É nojento! É uma forma de enganar todo mundo. Se eu ver alguma gravação assim, eu vou tomar da pessoa”.

Assista o documentário da BBB 24 Hours:

Deixe um comentário (mensagens ofensivas não serão aprovadas)