Em ritmo de thrash metal: Jon Dette nomeia a música mais difícil de tocar de cada um dos Big Four

O baterista Jon Dette ostenta um currículo invejável, pois já trabalhou com nomes importantes da cena metal como Testament, Volbeat, Iced Earth, Heathen, Slayer e Anthrax. Dette tem uma imensa milhagem na música, com isso tem uma bagagem técnica e experiência para executar as levadas e padrões mais desafiadores da música pesada.

Dito isso, em entrevista ao site Loudersound, o músico foi questionado qual seria a música mais difícil de tocar de cada um dos Big Four Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax. Sem titubear, Jon disse:

Metallica – Dyers Eve (1988)

“Dyers Eve tem um ritmo rápido de bumbo duplo, e eu costumava praticar essa música e nunca conseguia terminar a música inteira. Eu tentava tocar Dyers Eve no início dos anos 90 e lembro que era por volta do terceiro verso que eu me enrolava com o bumbo duplo.

Eu malhava para fortalecer as minhas panturrilhas até que um dia finalmente consegui tocar o som. Pelo menos para mim, essa foi a música do Metallica mais desafiadora. Certamente poderíamos separar outras músicas de …And Justice for All que são bastante complexas, mas Dyers Eve se destaca por sua dificuldade”.

Megadeth – Devil’s Island (1986)

“Eu não cheguei tocar com o Megadeth, mas se eu tivesse que escolher uma música difícil deles, eu escolheria Devil’s Island [ Peace Sells… but Who’s Buying?] pelo estilo único e groove de Gar Samuelson.

Acho que é algo que muitos bateristas de heavy metal sentem falta. Na maioria das vezes, a música é tão intensa que está no topo da batida; eles negligenciam aqueles momentos em que você precisa tocar um pouco atrás do ritmo. Gar sintetizou o groove como ninguém”.

Slayer – Angel Of Death (1986)

“A mais complicada do Slayer é Angel Of Death. Ela exige muito do físico, e é de longe a música mais difícil de tocar. Ela tem um tempo rápido, cerca de 212 BPM, e demanda muita consistência no bumbo duplo”.

Anthrax – A Skeleton In The Closet (1987)

“Essa também tem um ritmo bem rápido e exige muito do bumbo duplo e, claro, muito, muito treino. Manter consistência e o volume na bateria requer muito do corpo, então, não dá para sair e ficar chapado. Você não aguentaria tocá-la e o volume da performance cairia”.

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