A bateria, acentuação rítmica e timing apurado são alguns dos ingredientes essenciais para construção de grandes canções, independente do gênero musical que se proponha desenvolver. No universo rock n’ roll e heavy metal, que são os objetos de nosso interesse, tais elementos ganham importância capital, pois pouco ou nada valeria os riffs e solos melodiosos sem uma sessão rítmica criativa e precisa.
Misturando influências de outros estilos como blues, jazz, pop, funk, folk e erudito, o rock e metal incorporaram novas dinâmicas percussivas, o que os auxiliaram na criação de novos conceitos, levadas, padrões, progressões e abordagens musicais. A ideia sempre fora manter a estrutura das canções coesa, mas sem perder o quê criativo e original.
Tal abordagem funcionou muito bem, visto que o vocabulário rítmico proposto pelos estilos é ilimitado, novas técnicas e truques são idealizados diariamente pelos músicos consagrados e pela turma que está chegando agora. Temperos e técnicas como contratempos, shuffle feel, pêndulo, mola e rebote ratificam a citada ótica.
A nossa intenção não é esgotar o tema, tampouco ater aos pormenores técnicos. Dessa forma, o propósito é tão somente salientar a importância da sessão rítmica e, para não ficarmos apenas no texto, rememorar algumas introduções icônicas idealizadas na bateria. Então, convidamos você a curtir essas incríveis intros; talvez possa motivá-lo a tirar a poeira do instrumento e voltar a praticar.
Where Eagles Dare – Iron Maiden (1983)
Rock and Roll – Led Zeppelin (1971)
Painkiller – Judas Priest (1990)
Over the Mountain – Ozzy Osbourne (1981)
Headless Cross – Black Sabbath (1989)
Lady Nina – Marillion (1985)
Trust – Megadeth (1997)
Manhattan Project – Rush (1985)
Do You Love Me – KISS (1976)
You Could Be Mine – Guns N’ Roses (1991)
Bacana. Só faltou a melhor intro de batera de todos os tempos: Stargazer – Raimbow Rising.
Cadê Stargazer Cozy Powell no Rainbow?