Billie Joe Armstrong, vocalista e guitarrista do Green Day, há muito tempo fala abertamente sobre homofobia, transfobia e outras formas de discriminação, inclusive declarou recentemente que o pânico moral em relação às questões trans é por causa da “mente fechada” das pessoas.
Agora, em entrevista à revista People, Armstrong – que se assumiu bissexual pela primeira vez em 1995 – disse: “Acho muito legal que me chamem de ícone bissexual. Eu já vi isso antes. Fico tipo, ‘Porra, sim!’”.
E acrescentou: “Sendo um membro da Geração X, sinto que uma semente foi plantada na década de 1990 quando surgimos, onde os homens estavam descobrindo mais sobre estar com outros homens e serem mais bissexuais”.
“É muito mais complexo agora, no que diz respeito à sexualidade”, ele continuou. “Você fica tipo, ‘Uau, realmente percorremos um longo caminho’. Mesmo que isso ainda seja visto como um tabu, acho que as pessoas agora são muito mais corajosas do que nunca. Acho que as pessoas estão muito mais abertas agora”.
O músico também discutiu seu relacionamento com sua esposa em relação à sua sexualidade: “A sexualidade é sempre muito mais do que a forma padrão de ver as coisas, do tipo familiar nuclear”.
“Há um outro lado meu que é muito convencional quando se trata do meu casamento de 30 anos com minha esposa”, Armstrong disse. “Mas eu apenas olho para a sexualidade: não é de uma forma ou de outra. E se alguém tentar dizer isso, não acho que esteja sendo realmente honesto consigo mesmo”.
O Green Day lançou na semana passada seu novo álbum Saviors que inclui a faixa Bobby Sox. Na música, Armstrong fala sobre sexualidade e explora a fluidez de gênero. Confira o clipe abaixo: