Em 1983, o Black Sabbath era uma banda que pisava em ovos para não falir de vez – isso valia nas questões financeiras, contratuais e criativas. A debandada de Ronnie James Dio (vocal) e Vinnie Appice (bateria) foi um golpe duro ao grupo; as incertezas quanto à formação e o prosseguimentos das atividades ficaram evidentes.
A turma engravatada que assinava os cheques obrigou o retorno de Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria). Logo, Tony só precisava de um vocalista para completar o time. O novo pintassilgo do Sabbath foi encontrado em uma noite de bebedeira entre Iommi e Ian Gillan – na época, ex-frontman do Deep Purple.
Longa história em poucas palavras, a trupe compôs e gravou algumas canções; os caras as lançaram sob a égide de Born Again. O disco divide opiniões até os dias de hoje, visto que parte dos fãs curte, já a outra parte do público tem mais raiva do que quando o time do coração perde campeonato.
Mesmo assim, os músicos caíram na estrada com esse misto de Black Sabbath e Deep Purple, ou seja, uma alquimia cujo o resultado fora um Deep Sabbath. Os shows da turnê não vingaram, pois o misto das duas bandas causava estranhamento em todo mundo, praticamente.
Como resultado, a baixa procura por ingressos se tornou constante em toda tour, o que desanimou os caras, colocou tudo a perder e fez cada músico procurar o que fazer em outras vizinhanças.
Contudo, alguns registros ao vivo foram captados, portanto, é possível curtir uma versão de Smoke On The Water tocada por Tony Iommi, que é ainda mais pesada do que a versão original da canção.
Então, Senhoras e Senhores, deixamos vocês ao som do Deep Sabbath!