Dee Snider, líder do Twisted Sister, visitou a Rock City Music Company em Livonia, Michigan, no dia 19 de julho, para comemorar o lançamento de seu livro, intitulado Frats.
Durante o evento, Snider participou de uma sessão de perguntas e respostas e falou, entre outros assuntos, da decisão do Twisted Sister de se aposentar das turnês em 2016 (via Blabbermouth): “Eu não perdi a paixão pela música. Não perdi nada disso. Meus dois últimos álbuns [solo], ‘Leave A Scar’ e ‘For The Love Of Metal’, eram fortes e um pouco do Dee ressurgindo. Perdi a vontade de envelhecer no palco. Não quero que vocês me vejam envelhecer”.
“Eu li uma crítica uma vez que dizia – e na verdade era uma crítica positiva sobre a reunião do Twisted, que foi há muito tempo – mas dizia: ‘Quando uma banda se reúne e eles são bons, isso faz você se sentir jovem novamente. Mas quando eles são ruins, isso faz você perceber quantos anos envelheceu'”, ele acrescentou.
E continuou: “Olha, não sou de reclamar, mas eu fiz cirurgia no joelho, cirurgia no ombro, cirurgia na garganta, cirurgia no pescoço… Não consigo levantar os braços. Dói quando faço os chifres. Porra! Não é para doer… Então, prefiro sair com alguma dignidade e deixar vocês com uma memória positiva, dizendo: ‘Queríamos mais’, do que dizendo: ‘Poxa, quando esse cara vai sair da porra do palco?‘”.
“Eu vejo pessoas cantando ‘Crazy Nights’ e elas não são mais tão loucas”, cutucou Snider. “Eu não vou citar nomes. Sempre reclamo sobre as pessoas que se aposentam, nos vendem a camisa ‘No More Tours’ – Ozzy – e então voltam alguns anos depois, ‘Nós amamos vocês’. Isso é besteira. E as pessoas dizem, ‘Bem, isso é uma merda’. Não – fique para sempre, cara. Não queremos que você vá embora, só não faça uma turnê de despedida de três anos – Scorpions – e depois diga que mudou de ideia. Porque ainda não tocou em todos os lugares? Você já tocou em todos os lugares sim – e duas vezes”.
Confira a entrevista completa abaixo: