Desde que formaram o Decapitated em 1996, Vogg e companhia sempre olharam sua música de forma pragmática. E em Anticult não é diferente, o álbum está focado na compacidade. “Nós não queríamos perder tempo. As músicas estão mais comprimidas, e os fãs não precisam esperar muito tempo para ouvir o próximo riff, por isso ele é bom para ouvir.
Além disso, os arranjos em Anticult são melhores que da última vez. O mais difícil, na minha opinião, era manter um bom ritmo. Antes, as faixas eram muito rápidas e perdiam groove. Agora, é diferente! Temos muitas partes lentas que possuem o groove perfeito”, diz o guitarrista.
Temática e liricamente, Anticult aborda o assunto de quem e o que nós, como seres humanos, somos. Concebido e escrito por Rasta, é o existencialismo no seu melhor. Deathvaluation, Kill the Cult e Anger Line lidam com as qualidades destrutivas da humanidade. As letras tratam, como diz Rasta, sobre a ampulheta da vida.
O título Anticult postula um mundo onde tudo tem influência em nossas vidas. As forças da sociedade moderna têm um impacto em tudo o que vemos e fazemos. A ideia por trás disso é atacar a chamada “máquina” para ser um indivíduo com código próprio.
Em resumo, Anticult (disponível no Brasil via Shinigami Records/Nuclear Blast) questiona se somos meramente o produto do nosso ambiente. Adquira a sua cópia aqui: https://goo.gl/EmdgEf. Confira a capa e o track list de Anticult abaixo:
Track List de Anticult:
1. Impulse
2. Death Valuation
3. Kill The Cult
4. One-Eyed Nation
5. Anger Line
6. Earth Scar
7. Never
8. Amen