David Gilmour está muito interessado em vender o catálogo do Pink Floyd e não é por causa do ganho financeiro que isso certamente lhe traria. Em vez disso, seria uma dor de cabeça a menos com a qual o guitarrista teria que lidar daqui para frente.
“Me livrar da tomada de decisões e dos argumentos envolvidos em manter a banda funcionando é meu sonho”, Gilmour explicou em uma entrevista recente à Rolling Stone. “Não estou interessado nisso pelo ponto de vista financeiro. Só estou interessado em sair do atoleiro que tem sido isso”.
O “atoleiro” provavelmente se refere ao relacionamento polêmico com seu ex-colega de Pink Floyd, Roger Waters, a quem Gilmour descreveu como um “misógino, antissemita, apologista de Putin” em 2023. E isso foi apenas um acontecimento recente, comparando com os anos de tensão e conflito entre os dois.
Em 2022, o Pink Floyd pensou pela primeira vez em vender o seu catálogo, mas as discussões fracassaram devido a brigas internas entre os membros da banda e uma rodada de comentários inflamados de Waters, o que deixou os compradores em potencial cautelosos em seguir em frente. De acordo com o Financial Times, a venda de catálogo giraria em torno de US$ 500 milhões se fosse realizada.
Enquanto essas negociações permanecem em segundo plano, Gilmour tem se concentrado em seu mais recente trabalho solo, intitulado Luck and Strange, que ele promoverá em uma turnê marcada para começar no dia 27 de setembro em Roma, Itália.