A banda de thrash metal, Megadeth, anunciou a saída do baixista David Ellefson, devido o escândalo sexual envolvendo o músico. A informação foi confirmada pelo líder do grupo, Dave Mustaine, que escreveu o seguinte comunicado.
“Estamos informando aos nossos fãs que David Ellefson não está mais no Megadeth. Estamos oficialmente nos separando dele.
Nós não tomamos essa decisão de forma leviana, embora não saibamos todos os detalhes do ocorrido, o que já foi revelado já é suficiente para que o trabalho em conjunto seja impossível de seguir em frente.
Estamos ansiosos para ver nossos fãs neste verão [hemisfério norte] e mostrar as nossas novas músicas ao mundo”.
— Megadeth (@Megadeth) May 24, 2021
No começo deste mês, o baixista David Ellefson foi acusado de enviar vídeos em que aparece nu para uma menor de idade. Os registros, oriundos de gravações em vídeo-chamada, foram vazados por uma terceira pessoa, que obteve acesso ao material.
Na época do vazamento do vídeo, Ellefson falou em nota: “Algumas conversas e interações privadas e pessoais surgiram online, sendo divulgadas com má intenção por um terceiro que não estava autorizado a tê-las ou compartilhá-las. Embora seja constrangedor, quero abordar isso da forma mais aberta e honesta possível”, declarou Ellefson, inicialmente.
O músico, que é casado com Julie Foley Ellefson desde 1994, completa: “Por mais que não seja algo que me orgulhe, eram interações adultas, privadas, que foram tiradas do contexto e manipuladas para infligir o máximo de dano à minha reputação, à minha carreira e à minha família”.
David ainda compartilhou uma publicação que seria da mulher com quem teve as interações virtuais. “A outra parte envolvida divulgou um comunicado que você pode ver aqui. Eu a agradeço por ter feito isso e espero que isso esclareça que a situação não foi como apresentado”, afirmou.
Na postagem divulgada por Ellefson, a mulher envolvida no caso declarou: “Sou a garota que as pessoas estão falando nos posts sobre David Ellefson e quero contar meu lado da história, pois as pessoas estão compartilhando informações falsas e a situação está saindo do controle. Sim, aquelas vídeo-chamadas aconteceram, mas fui eu que as iniciei e eu não era menor de idade, sempre fui uma adulta que consentiu”.
No texto, ela completa: “Nada inapropriado aconteceu antes disso. Foi tudo consensual, não sou vítima e não houve ‘grooming’ (corrupção de menores). Fui apenas inocente de gravar e mandar a uma pessoa sem a permissão dele. Foi tudo consensual e online. Não sei como chegou a esse ponto, mas muitas informações estão sendo omitidas por pessoas que querem afetá-lo. Peço a todos para que parem de compartilhar esses vídeos privados ou informações pessoais”.