David Coverdale, líder do Whitesnake, foi entrevistado no último episódio do podcast Rock Of Nations With Dave Kinchen And Shane McEachern e falou sobre o cancelamento de vários shows da banda pela Europa no ano passado para tratar uma infecção persistente do trato respiratório.
Sobre a possibilidade do Whitesnake retomar sua turnê de despedida em 2024, Coverdale disse: “Não é realmente uma decisão profissional. É literalmente uma decisão de saúde”.
“No ano passado, demorei sete meses para me livrar de uma infecção sinusal que estava tão profunda no meu corpo… E então descobrimos uma secundária, por isso tive que cancelar a turnê pelos Estados Unidos”, explicou.
“Quando eu estava no palco com Steve Vai no Hellfest [na França em junho passado], que acabou sendo o último show do Whitesnake – espero que não seja o último show do Whitesnake [de todos os tempos] – debaixo da minha camisa, meu ombro estava preso como se eu fosse na arena para enfrentar um gladiador”, revelou Coverdale. “E ninguém viu. Graças a Deus eu ainda podia jogar o suporte do microfone. Mas assim que fui dispensado em janeiro, a infecção havia desaparecido, percebi que tínhamos que resolver o ombro, porque isso tinha sido de importância secundária – menor, se comparado a: ‘Será que algum dia vou conseguir cantar de novo?’ Isso é muito importante, é algo que você acorda e quase não dá valor”.
E continuou: “Então, estou recebendo muitas abordagens em relação a residência em Las Vegas. Não tenho muita certeza sobre isso. Sinto que devo ao Japão, aos EUA, à América do Sul. Porque tive muito sucesso por 50 anos, e não se pode comprar isso. Foram as pessoas que apoiaram para estar nesta posição. Foi uma escolha pessoal. Eu não queria fazer um vídeo dizendo, ‘Senhoras e senhores, meninos e meninas, irmãos e irmãs do ‘Snake, obrigado por 50 anos. Terminei’. Eu queria estar lá”.
“Eu queria me aposentar em 2020″, acrescentou David. “Achei que a idade apropriada para o vocalista do Whitesnake deixar o cargo era 69. Mas, é claro, o maldito Covid veio [e arruinou esses planos]. Temos de três a cinco anos de projetos aqui no meu estúdio. Então, certamente não terminei com a música. Mas minha saúde vai ditar se posso fazer [uma turnê completa]. Porque exige muito fisicamente. Eu não quero fazer uma [turnê] pela metade, parado. Adoro contar minhas histórias, me mexer e trabalhar”.
Confira a entrevista completa abaixo: