David Bowie é uma lenda em muitos sentidos diferentes: um superstar que transcendeu meios, gênero e personalidades. Assim como sua vida está envolta em camadas de mistério e sabedoria, sua morte também se tornou um evento um tanto mítico.
Conhecido como “Camaleão do Rock”, David Bowie faleceu aos 69 anos em 10 de janeiro de 2016, após uma batalha contra o câncer. Ele manteve sua doença terminal em segredo do mundo até o fim e trabalhou incansavelmente em uma série de projetos diferentes, incluindo o álbum Blackstar, lançado em 8 de janeiro, dois dias antes de morrer, e o musical Lazarus, que estreou em 2015.
O astro faleceu pacificamente e cercado por sua família. No entanto, antes de deixar este plano enviou uma carta ao amigo e ator Gary Oldman. As palavras contidas na carta são consideradas as últimas de David Bowie.
Segundo o site inglês The Express, as últimas palavras escritas por Bowie foram:
“A música me proporcionou mais de 40 anos de experiências extraordinárias. Não posso dizer que as dores da vida ou os episódios mais trágicos tenham diminuído por causa dela, mas me permitiu tantos momentos de companheirismo que, quando estive sozinho e sublime, significa que me comunicava tocando as pessoas. [A música] tem sido minha porta de percepção e a casa em que vivo.”
Essa linha final é a última declaração confirmada de David Bowie e, com certeza, são as últimas palavras adequadas para alguém que passou décadas abrindo portas para outras pessoas, inspirando incontáveis artistas e fãs a explorar novos horizontes – desde sua fluidez de gênero até sua habilidade de entrelaçar gêneros musicais díspares. David Bowie quebrou tantas barreiras, e sua música era o fio que ligava tudo isso.
Fonte: Rolling Stone Brasil