Em nova entrevista à revista britânica Classic Rock, o frontman do Megadeth, Dave Mustaine, foi questionado sobre um trecho de sua autobiografia Mustaine: A Heavy Metal Memoir, de 2010, onde se referia como líder do Metallica, no começo dos anos 1980. Dave explicou:
“Entre nós três [James Hetfield, Lars Ulrich e Mustaine], eu, claramente, era o macho alfa, já que eu tinha que fazer tudo quando estava na banda, eu que tinha que falar com os promotores e receber o dinheiro, eu que tinha que falar entre as músicas, ou seja, atuava, definitivamente como um líder”.
Mustaine ainda comentou que não liga nenhum pouco quando é interpelado sobre sua época no Metallica e que responde as questões numa boa. Além disso, o músico enfatizou que mantém uma relação amistosa com os membros do Metallica e que os admira muito.
“Olha, eu realmente não dou a mínima. Digo mais! Eu amo aqueles caras. Enviei uma mensagem de texto para James alguns dias atrás, depois que ele disse que estava inseguro sobre se apresentar ao vivo. Ele não respondeu. Claro que não. Por que iria? O ponto é que eu queria que ele soubesse que eu também já tive esses sentimentos, mas não os tenho agora.
Quando entrei no Metallica, James não tocava guitarra. Ele só pegou e começou a tocar o instrumento quando eu já estava na banda. Mas James é um dos melhores guitarristas de metal do mundo. Ele é um cara incrivelmente talentoso, então senti que precisava dizer algo para ele”.
A entrevista completa pode ser lida neste link.
No começo do mês, o Megadeth, grande ícone do metal e pioneiro da vertente thrash, coroou sua bem-sucedida turnê global com o lançamento de seu aguardadíssimo 16º álbum de estúdio, The Sick, The Dying… And The Dead!, via UMe. Com doze novas faixas, The Sick, The Dying… And The Dead! está disponível em CD, vinil, cassete e também nos formatos digitais.
O disco saiu também numa edição deluxe limitada com dois LPs, álbuns de 12 faixas em vinil preto 180g com capa gatefold numerada e encarte de 12x24cm com letras e créditos, uma litografia de vinil lenticular e uma litografia de 7 polegadas de bônus com We’ll Be Back e o inédito lado B The Conjuring (Live). A edição limitada de luxo só pode ser adquirida através da loja online oficial do Megadeth.
A primeira canção a ser liberada de The Sick, The Dying… And The Dead! foi uma música feroz, típica do Megadeth, We’ll Be Back. Ela foi acompanhada por We’ll Be Back: Chapter I, um curta épico de ação que conta a trajetória do mascote do Megadeth, Vic Rattlehead. Produzido por Dave Mustaine, We’ll Be Back: Chapter I é uma história de bravura, sacrifício pessoal e força para sobreviver. Foi a primeira parte de uma trilogia de vídeos preparando a chegada de The Sick, The Dying… And The Dead!.
The Sick, The Dying… And The Dead! consolida uma furiosa volta à forma do Megadeth, iniciada com “Distopia”, que venceu o Grammy de Melhor Performance de Metal em 2017. O novo álbum avança musicalmente e marca o recente triunfo de Dave Mustaine sobre o câncer de garganta.
Reunindo o visionário líder e arquiteto sônico do Megadeth com o co-produtor Chris Rakestraw (Danzig, Parkway Drive), mesma dupla que dirigiu Dystopia, em 2016, o trabalho foi gravado no estúdio de Mustaine em Nashville, Tennessee, com o guitarrista Kiko Loureiro e o baterista Dirk Verbeuren. O baixista Steve DiGiorgio entrou temporariamente para gravar o álbum; já no começo da atual turnê, James LoMenzo juntou-se à família Megadeth como baixista permanente.
“Pela primeira vez em muito tempo, tudo que precisávamos está em seu devido lugar neste disco”, entusiasmou-se Dave Mustaine. “Mal posso esperar para que chegue ao público”.
Apresentando algumas das composições mais fortes de Mustaine, ao mesmo tempo em que incorpora também composições do resto da banda, o disco reúne tudo o que há de excitante e diferenciado no grupo. Da fúria de Night Stalkers (com o lendário Ice-T) e do primeiro single We’ll Be Back, até a mais melódica e menos acelerada Soldier On!, passando pela faixa-título, muito pessoal, com suas reviravoltas envolventes.
O álbum funde os riffs, os solos ferozmente intrincados e o espírito inovador pelo qual o quarteto é conhecido; tudo isso com a assinatura de virtuosismo instrumental e o rosnado sardônico típico de Mustaine. Este álbum combina todos as esmagadoras potências musicais que fizeram do Megadeth por tantas vezes uma força disruptora do metal e também um reverenciado ícone do gênero.
A banda revelou recentemente seu roteiro para a web 3.0, oferecendo experiências expandidas ao fã-clube Cyber Army. O primeiro lançamento em NFT será uma coleção chamada Rattleheads, que se baseia em quase 40 anos de temas e imagens icônicas de Vic Rattlehead. Os fãs podem se juntar à Megadeth Discord oficial para se manterem atualizados: https://discord.com/invite/megadeth.
Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/TheSickTheDyingAndTheDeadPR.