Há algum tempo o relacionamento entre o baterista Dave Lombardo e o pessoal o Slayer – a saber Tom Araya (vocal e baixo) e Kerry King (guitarra) – não é dos melhores. Problemas com a partilha dos lucros da banda e a lavação de roupa suja pela imprensa fizeram o vínculo entre os músicos implodir.
Em longa conversa com Drew Stone, do The New York Hardcore Chronicles Live, Dave Lombardo avaliou a relação com os caras do Slayer. De acordo com o baterista, as famílias discutem e têm desentendimentos.
“Amei o tempo que fiquei no Slayer”, começou Dave. “Olho para trás em retrospecto e vejo que foi incrível”, comemorou. “Mas merdas acontecem. Famílias discutem e têm desentendimentos”, pontuou. “E as coisas são como são”.
“Fico feliz por ter feito parte de uma banda tão lendária; fico feliz por ter contribuído para o thrash metal que me amou e me apoiou por toda a minha vida musical”, destacou. “Tive muita sorte de ter feito alguns amigos ao longo do caminho, que me chamaram para estar em suas bandas”.
“Além disso, criei várias bandas novas e as lancei no mercado, e ainda sinto que há muito mais em mim, então, não me vejo saindo de cena tão cedo. Até que alguém desligue o plugue, ainda estou aqui”, concluiu.
Assista o bate-papo na íntegra logo aqui:
Dave Lombardo foi demitido do Slayer em 2013 por conta de problemas financeiros e partilha de lucro. Depois disso, o músico passou a tocar com o Dead Cross e o Mr. Bungle.
Já a veterana banda de thrash metal seguiu carreira com o baterista Paul Bostaph até o fim de sua trajetória, que aconteceu em 2019.